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Natal: Onde esconderam o aniversariante?

''Se esqueceram do principal, daquele que é o motivo desta grande festa. Já não se lembram mais de Jesus''
Há dois anos estou na missão Canção Nova de São Paulo, capital. Quando vai se aproximando o fim do ano, com a chegada do Natal, nutrimos uma curiosidade: como será que ficará a cidade? E a Avenida Paulista, será que esse ano ficará mais bela que no ano passado? 
Então nesta semana me reuni com alguns irmãos da Comunidade e fomos passear na Avenida Paulista para vermos os enfeites de natal. Encontramos uma avenida repleta de arranjos, luzes, papai noel, ursos, duendes verdes, mas para minha surpresa, em uma avenida daquele tamanho, não vimos nenhum presépio sequer! Nenhuma referência ao menino Jesus. E me veio essa pergunta, como bom mineiro que sou: Uai? Onde esconderam o aniversariante?!
Se esqueceram do principal, daquele que é o motivo desta grande festa. Já não se lembram mais de Jesus. Imagine você se somos convidados para uma festa de aniversário, chegando lá encontramos tudo bem arrumado, muitos convidados, comes e bebes, bolo, mas o principal é esquecido. Se lembraram de convidar a todos, menos o aniversariante.
Isso é preocupante. Em que está se tornando o nosso natal? Uma data repleta de luzes e árvores artificiais, mas que na verdade falta a Luz do Mundo? Não podemos nos esquecer de que os enfeites de Natal tem em si o seu valor simbólico, eles são usados para nos lembrar que é uma data cheia de luzes e cores, repleta de beleza, para nos lembrar que nasceu para nós o Salvador, a Luz do Mundo, o autor da beleza das criaturas, aquele que nos ama.
Não sou contra enfeites de Natal, muito pelo contrário, até incentivo, mas as luzes artificiais não podem ofuscar a verdadeira Luz, que é Cristo Jesus.
Diante disso, quero te perguntar: como você tem preparado o seu Natal? Você enfeitou sua casa? Está preparando uma festa? Quem sabe uma ceia e vai convidar seus familiares e amigos? 
Convido você a fazer realmente isso, prepare bem uma festa de Natal, por mais simples que seja, chame a todos que você ama, mas não se esqueça de convidar o aniversariante, aquele que é o motivo de toda festa: Jesus! Por isso, toda boa festa de natal começa com a Santa Missa, com o banquete do céu, preparado pelo próprio Jesus. 
Celebremos bem nosso Natal, indo com a família toda para a Santa Missa, e no final da Celebração, faça um convite a Jesus, dizendo: “Jesus, eu vim aqui e com alegria participei da Ceia que o Senhor preparou para nós, te convido agora, vamos conosco para casa, pois tenho uma Ceia preparada para ti”.
Desejo a todos um Natal abençoado por Deus, repleto de paz, de perdão, de amor fraterno, de vida, pois neste dia celebramos o Autor da Vida. Deus os abençoe!
Padre Clóvis Andrade de Melo 
Comunidade Canção Nova

Natal: por que 25 de dezembro?

Se procurarmos no Evangelho indicação sobre o dia do nascimento de Jesus, nada encontraremos. Na visão dos apóstolos e evangelistas, não se tratava de um fato digno de registro; no centro de sua pregação estava a ressurreição do Senhor. A preocupação que tinham, ao falar dele a quem não o conhecia, era clara: apresentar uma pessoa viva, não alguém do passado. É o que notamos, por exemplo, nos dez discursos querigmáticos (querigma: primeiro anúncio; apresentação das verdades centrais do cristianismo) que encontramos nos Atos dos Apóstolos. A idéia fundamental desses discursos é a mesma: “A este Jesus, Deus o ressuscitou; disso todos nós somos testemunhas” (At 2,32).
Voltemos ao Natal. No tempo do Papa Júlio I, que dirigiu a Igreja do ano 337 a 352, é que foi introduzida essa solenidade no calendário da Igreja. Até então celebrava-se apenas a festa da Epifania – isto é, a manifestação do Senhor aos povos pagãos, representados pelos magos do Oriente. Ficava assim claro que Jesus era o Salvador de todos os povos, e não apenas de um só povo. Por que, então, 25 de dezembro como data do Natal?
O Império Romano havia decidido que todos os povos deveriam comemorar a festa do “sol invicto”, o renascimento do sol invencível. Era invencível uma vez que caía (morria) de noite e renascia a cada manhã, eternamente. Esse renascimento diário era celebrado no dia 25 de dezembro. O sol era também símbolo da verdade e da justiça, igualmente consideradas invencíveis uma vez que, por mais que muitos tentassem destruí-las, sempre renasciam vitoriosas. O sol, considerado um deus, era uma luz poderosa, que iluminava o mundo inteiro. Igualmente a verdade e a justiça eram luzes poderosas para todos os povos.
Em vez de simplesmente combater essa festa pagã, os cristãos passaram a apresentar Jesus Cristo, nascido em Belém, como o verdadeiro sol, já que nos veio trazer a verdade e a justiça. Também ele passou pela morte, mas dela ressurgiu, mostrando que era invencível. Seu nascimento – isto é, seu natal –, já que não se sabia em que dia havia ocorrido, passou a ser celebrado no dia do sol invicto.
A tradição – louvável tradição! – dos presépios é posterior: na noite de Natal de 1223, em Greccio – Itália, S. Francisco de Assis fez o primeiro presépio. Ele maravilha-se que Jesus, o Filho de Deus, havia-se encarnado para que pudéssemos conhecer o rosto de Deus. Com Jesus, passamos a ter em nosso meio um Deus que “trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana, amou com coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado” (GS, 22). Como não representar, então, seu nascimento, ocorrido numa gruta de Belém? Ao longo dos tempos e dos lugares, cada povo foi deixando suas próprias marcas nos presépios. Os presépios que vemos pela cidade de Salvador (que seja, um dia, a cidade “do” Salvador!), em parte fruto da iniciativa do projeto: “Salvador, cidade natal do Brasil”, é uma prova disso. Por sinal, não deixa de ser significativo que tal iniciativa tenha tido tanta acolhida na cidade que se identifica com o nome de Jesus. Afinal, o anúncio dos anjos em Belém, foi claro: “Eu vos anuncio uma grande alegria...: nasceu para vós o Salvador!” (Lc 2,10).
O nascimento de Jesus é o fato central da história da humanidade; tanto assim que contamos os anos a partir desse acontecimento. Na proximidade do Natal, caminhemos ao encontro do Menino que nos é dado, para contemplá-lo e lhe dizer: “Vimos te adorar, Menino Jesus. Estamos maravilhados diante da grandeza e da simplicidade do teu amor! Tu agora estás conosco para sempre! Tu, pobre, frágil, pequeno... para nós, para mim! Em ti resplende a divindade e a paz. Tu nos ofereces a vida da graça. Teu sorriso volta-se para os pequenos, pobres e simples. Por isso, depositamos a teus pés nossas orações, nossa vida e tudo o que somos e temos. Olha com especial carinho, contudo, para todos aqueles que não te conhecem e, por não te conhecerem, não te amam. Amém!”
Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil

Advento: Meditando a chegada de Cristo!

O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim… Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, “a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”, está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
No lº Domingo, há o perdão oferecido a Adão e Eva. Eles morreram na terra, mas viverão em Deus por Jesus Cristo. Sendo Deus, Jesus fez-se filho de Adão para salvar o seu pai terreno. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.
Até quando adiaremos a nossa profunda e sincera conversão para Deus?
No 2º Domingo, meditamos a fé dos Patriarcas. Eles acreditaram no dom da terra prometida. Pela fé, superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado para salvar o mundo?
No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.
No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.
A Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela é da cor verde, que simboliza a esperança e a vida, enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.
O Tempo do Advento deve ser uma boa preparação para o Natal, deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. O grande inimigo é a soberba, pois quem se julga justo e mais sábio do que Deus nunca se converterá. Quem se acha sem pecado, não é capaz de perdoar ao próximo, nem pede perdão a Deus.
Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).
Natal do Senhor, este é o tempo favorável; este é o dia da salvação!
Prof. Felipe Aquino

Acolher o Filho de Deus

O Natal está chegando e já visualizamos toda sua realidade, todo o seu envolvimento, supondo, de nossa parte, uma atitude de acolhida ao Menino que está para nascer. O Filho de Deus deve ser o presente de maior significado para todas as pessoas.
O Anjo Gabriel encontra, em uma jovem de Nazaré da Galileia, chamada Maria, um coração acolhedor e um ambiente necessário onde o Filho de Deus deveria ser gerado. Deus nasce no meio do povo, no ambiente simples, humilde e acolhedor.
Desejar Feliz Natal deve significar acolher, na vida, a presença de Jesus Cristo, a Palavra de Deus que se fez homem. Isto cria fraternidade e relacionamento, porque Cristo é o caminho que ocasiona atitude de convivência e vida comunitária.
Jesus nasce com o título de Rei, mas com o objetivo de trazer a justiça e a paz. Não foi rei de privilégios, de discriminação, mas de serviço e amor ao irmão. Ele quis caminhar com seu povo para protegê-lo e libertar. Nossas autoridades deveriam ser assim.
A perenidade do Reino de Deus não passa por privilégios, por expectativas dos dominadores, por aquilo que enganam o povo, mas pela coerência, humildade e convivência com a comunidade. Com isto Deus inaugura uma vida de humanidade.
O programa de Jesus está contido em seu nome, que significa “Deus salva”. Ele deve ser acolhido no Natal como caminho de esperança e de segurança histórica. Não significa ser passivo e intimista, mas de renovação concreta.
O nascimento de Jesus é cumprimento da promessa anunciada pelos profetas e a revelação dos mistérios de Deus. Ele abre seu coração para todos os povos numa atitude de amor e salvação. Entendemos o Natal de Jesus como dom de Deus para trazer vida.
Acolher Jesus num clima natalino é reconhecer a sabedoria divina e ter uma ação centralizada na “obediência da fé”. Ele foi concebido e gerado por obra do Espírito Santo de Deus, o que não é diferente quando O acolhemos na vida. Feliz e santo Natal para todos.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto - SP

No Domingo de Cristo Rei, a Igreja no Brasil abriu a Campanha anual para a Evangelização, por iniciativa da CNBB. Esta Campanha tem o objetivo de promover uma consciência sempre mais clara e profunda sobre a responsabilidade que todos os batizados têm na obra evangelizadora da Igreja.A Boa Nova da salvação veio ao mundo, por iniciativa amorosa de Deus Pai e do Espírito Santo, pelo envio a nós da Palavra eterna, o Filho Amado. A chegada do Messias foi anunciada pelos Profetas como um evento esperançoso e de grande alegria para toda a humanidade, como recordamos no Advento; quando Jesus nasceu, o anjo anunciou aos pastores de Belém que esta era uma “boa notícia para todo o povo”. Jesus anunciou a chegada do Reino de Deus como o maior bem para o homem, em função do qual vale a pena investir e arriscar tudo na vida. Enviando seus discípulos ao mundo, Ele os encarregou da proclamação desta Boa Nova a todos os povos.Assim, a Igreja fez ao longo dos séculos e vai continuar a fazer também no presente e no futuro. Todos os batizados são beneficiados por este “belo anúncio”; a Igreja vive da fé que brota da evangelização e caminha na esperança da plena realização das promessas de Deus. Ao mesmo tempo, esta não é uma obra para poucos: todos os batizados são, por graça de Deus, discípulos e missionários de Jesus Cristo. Nem todos o fazem do mesmo modo, mas todos precisam sentir-se envolvidos com isso.A Campanha para a evangelização toma contornos bem concretos: os ministros ordenados, bispos, padres e diáconos, servem ao povo os bens de Deus em nome de Cristo; os religiosos e consagrados nos muitos carismas que brotam da Palavra de Deus,  testemunham com a própria vida, de muitas maneiras, as páginas do Evangelho e se empenham nos muitos serviços à Igreja e à humanidade; os leigos, vivendo e testemunhando sua fé, ajudam a transformar a cultura e as estruturas do convívio humano, para que o bem do Evangelho possa ser acolhido por todos e trazer frutos bons; os missionários dirigem-se aos povos e, entre alegrias e sacrifícios, anunciam também a eles que o Reino de Deus chegou e é um bem para eles.A Igreja conta com a participação de todos para comunicar o bem que ela recebeu de Jesus, através dos apóstolos, de geração em geração. Também hoje isso não deve ser interrompido. Mas corremos o risco de não mais passar o patrimônio de nossa fé e da vida eclesial para a próxima geração: quando os filhos não são mais batizados, não aprendem mais as primeiras orações e as noções mais elementares sobre Deus e a fé já nos lares; quando não são levados à igreja para a catequese de iniciação à vida cristã, nem introduzidos na vida da comunidade eclesial; quando não fazem mais a primeira comunhão, nem são crismados... Este risco é mais real do que imaginamos!E quando os jovens não casam mais na igreja, nem buscam a bênção e a assistência de Deus para formarem um novo lar cristão, completa-se o rompimento da corrente da transmissão da fé. Perde-se a referência a Deus, volta-se ao paganismo... Não queremos nós ser o elo da corrente, que se rompe! Podemos mudar isso, quando fazemos todos a nossa parte na evangelização, ou seja, na vivência pessoal da fé, no testemunho cristão no mundo e na transmissão da fé às novas gerações. Tenhamos a certeza de que isso é bom e faz bem à pessoa e à sociedade!A Campanha para a Evangelização ainda nos lembra que esta obra precisa do nosso apoio bem concreto; a evangelização é obra da fé e da esperança, mas tem custos econômicos para sustentar meios e pessoas, custear eventos, manter estruturas... Por isso, todos os batizados são convidados a dar sua contribuição regularmente para o sustento das comunidades locais da Igreja, às quais pertencem. E, na conclusão desta Campanha, no 3º Domingo do Advento (em 2011, dia 11 de dezembro), é feita a coleta especial para a evangelização em todas as igrejas; com o fruto da coleta, é apoiado o trabalho da Igreja em níveis mais amplos, como a diocese e o Brasil inteiro. A generosa  oferta, que brota da fé e do amor a Deus, torna possível a obra evangelizadora da Igreja.Publicado em O SÃO PAULO, de 22.11.2011
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo - SP

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