Catequese do Papa
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- Publicado em Sexta, 29 Julho 2011 19:48
“A pobreza de amor está na raiz de todo problema humano. As provações pessoais e institucionais a que somos submetidos servem para aumentar a nossa fé” – diz Bento XVI em seu texto.
As celebrações serão abertas em Veneza, no próximo dia 25 de setembro, com uma missa na Basílica de São Marcos. Durante um ano, haverá congressos dedicados à espiritualidade e à personalidade do santo.
“A libertação do padroeiro universal dos órfãos e da juventude abandonada foi um evento prodigioso que modificou o curso de uma trajetória humana e deu início a uma experiência de vida consagrada muito significativa para a história da Igreja” – prossegue o pontífice.
Ao sair da prisão, Jerônimo se voltou exclusivamente a Deus, amado e servido de modo especial na juventude órfã, doente e abandonada. Inspirado em sua história familiar, amadureceu a idéia de que a juventude precisa de um requisito essencial: o amor.
O papa lembrou aos Somascos que a atenção para com a juventude e sua educação humana e cristã caracteriza o seu carisma e continua sendo um compromisso da Igreja, em qualquer tempo e lugar: “O crescimento das novas gerações deve ser alimentado não apenas por noções culturais e técnicas, mas principalmente pelo amor, que vence individualismo e egoísmo e nos faz perceber as exigências de nossos irmãos e irmãs”.
“Que o exemplo luminoso de São Jerônimo Emiliano, definido pelo Beato João Paulo II ‘leigo animador dos leigos’ nos ajude a assumir toda a pobreza de nossa juventude: moral, física, existencial, mas sobretudo, a pobreza de amor”.
“Ele continuará a nos guiar com a força de Maria, modelo insuperável de fé e caridade. Assim como desatou as correntes que o aprisionavam no cárcere, Ela, com sua materna bondade, liberte os homens dos laços do pecado e do cativeiro de viver sem amar a Deus e seus irmãos, oferecendo-lhes as chaves que abrem o coração de Deus a nós e o nosso coração a Deus.
(CM)
Fonte: Rádio Vaticano
MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A XXVI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2011
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- Publicado em Quinta, 28 Julho 2011 12:01
Queridos amigos!
Penso com frequência na Jornada Mundial da Juventude de Sidney de 2008. Lá vivemos uma grande festa da fé, durante a qual o Espírito de Deus agiu com força, criando uma comunhão intensa entre os participantes, que vieram de todas as partes do mundo. Aquele encontro, assim como os precedentes, deu frutos abundantes na vida de numerosos jovens e de toda a Igreja. Agora, o nosso olhar dirige-se para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que terá lugar em Madrid em Agosto de 2011. Já em 1989, poucos meses antes da histórica derrocada do Muro de Berlim, a peregrinação dos jovens fez etapa na Espanha, em Santiago de Compostela. Agora, num momento em que a Europa tem grande necessidade de reencontrar as suas raízes cristãs, marcamos encontro em Madrid, com o tema: «Enraizados e edificados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Por conseguinte, convido-vos para este encontro tão importante para a Igreja na Europa e para a Igreja universal. E gostaria que todos os jovens, quer os que compartilham a nossa fé em Jesus Cristo, quer todos os que hesitam, que estão na dúvida ou não crêem n’Ele, possam viver esta experiência, que pode ser decisiva para a vida: a experiência do Senhor Jesus ressuscitado e vivo e do seu amor por todos nós.
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- Publicado em Quarta, 29 Junho 2011 13:01
Papa assinalou celebração de São Pedro e São Paulo e agradece ainda as orações pelos seus 60 anos de padre
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- Publicado em Quinta, 07 Julho 2011 19:36
“Quando Jesus percorria as estradas da Galiléia, proclamando o Reino de Deus e curando muitos doentes, - disse o Papa - sentia compaixão pelas multidões porque estavam cansadas e oprimidas, como ovelhas sem pastor”. Aquele olhar de Jesus parece estender-se até hoje, até o nosso mundo. “Ainda hoje pousa sobre tantas pessoas oprimidas por condições de vida difíceis, mas também privadas de válidos pontos de referência para encontrar um significado e uma meta para sua existência. Multidões estão oprimidas nos países mais pobres, provadas pela indigência; e até mesmo nos países mais ricos são tantos os homens e mulheres insatisfeitos, até mesmo pessoas com depressão. Pensamos então nos numerosos deslocados e refugiados, naqueles que emigram arriscando suas vidas”. O olhar de Cristo – continuou o Santo Padre - pousa sobre todas essas pessoas, ou melhor, sobre cada um desses filhos do Pai que está no céu, e repete: “Vinde a mim, vós todos ...”. Jesus promete dar a todos "descanso", mas estabelece uma condição: “Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração". O que é este "jugo", pergunta o Papa, que em vez de pesar torna-se mais leve, e ao invés de esmagar levanta? O "jugo" de Cristo é a lei do amor, é o seu mandamento, que deixou aos seus discípulos”. "O verdadeiro remédio para as feridas da humanidade, sejam aquelas materiais, como a fome e as injustiças, sejam aquelas psicológicas e morais causadas por um falso bem-estar, é uma regra de vida baseada no amor fraterno, e que tem a sua fonte no amor de Deus. Por isso devemos abandonar o caminho da arrogância, da violência usada para obter posições de maior poder, para garantir o sucesso a qualquer custo". Também em relação ao meio ambiente - disse ainda Bento XVI - devemos renunciar ao estilo agressivo que dominou nos últimos séculos e adotar uma razoável “mansidão”. Mas acima de tudo nas relações humanas, interpessoais, sociais, a regra do respeito e da não-violência, ou seja, a força da verdade contra qualquer injustiça é aquela que pode garantir um futuro digno do homem. O Papa recordou por fim que ontem, nós comemoramos uma particular memória litúrgica a de Maria Santíssima louvando a Deus por seu Coração Imaculado. Nossa Senhora nos ajude a “aprender” de Jesus a verdadeira humildade, a tomar com decisão o seu jugo suave, para experimentar a paz interior e sermos capazes de consolar outros nossos irmãos e irmãs que trilham com fadiga o caminho da vida. Em seguida concedeu a todos a sua Benção Apostólica. Antes de se despedir dos fiéis reunidos na Praça São Pedro o Papa saudou os grupos presentes em várias línguas. Durante as férias não se esqueçam da oração, inclusive colocando “o Evangelho na sua bagagem”, recomendou o Papa. Com palavras diferentes, unidas, porém pela mesma intenção, Bento XVI fez um convite aos fiéis: “neste momento do ano no qual muitos de vocês farão férias, - disse em inglês - rezo para que vocês possam verdadeiramente repousar o espírito e o corpo e possam encontrar em Deus uma ocasião de repouso”. “Dêem espaço – disse ainda em francês – à leitura da Palavra de Deus, em particular do Evangelho que espero vocês não deixarão de colocar na sua bagagem para as férias”. E também o Papa está para iniciar um período de repouso e ele mesmo anunciou nesta manhã que nos próximos dias deixará o Vaticano para se transferir para Castel Gandolfo. “Dali, disse ele, se Deus quiser, guiarei o Angelus do próximo domingo”. Fonte: Rádio Vaticano.
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- Publicado em Quarta, 29 Junho 2011 12:41
Deus exorta os católicos a “superar as fronteiras do ambiente” onde vivem “e levar ao mundo dos outros o Evangelho, para que permeie tudo e, assim, o mundo se abra ao Reino de Deus”, referiu. “Queremos seguir Deus que Se põe a caminho, vencendo a preguiça de permanecer cómodos em nós mesmos, para que Ele mesmo possa entrar no mundo”, realçou Bento XVI. O amor a Deus e ao próximo, que constitui o núcleo da lei cristã, “não é qualquer coisa simplesmente doce; traz consigo o peso da paciência, da humildade, da maturação na educação e assimilação da nossa vontade à vontade de Deus”. Referindo-se ao pálio, faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda, Bento XVI explicou que a insígnia de honra e jurisdição manifesta “a comunhão dos Pastores da Igreja com Pedro e com os seus sucessores”, numa alusão ao apóstolo que a tradição católica considera o primeiro Papa. Após a missa, Bento XVI, acompanhado de membros de uma delegação de clérigos ortodoxos do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla, desceu ao sepulcro de São Pedro, onde se deteve por instantes em oração.