Catequese do Papa
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Catequese do Papa

Através de um simples clique e uma mensagem no twitterBento XVI deu início na noite (hora local) desta terça-feira, 28, a uma nova aventura extraordinária para os meios de comunicação do Vaticano.

A partir do Palácio Apostólico, o Pontífice lançou o novo portal noticioso do vaticano, www.news.va, e também acolheu a proposta de abençoar os usuários da rede através de uma mensagem no twitter. A ideia foi do presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Arcebispo Claudio Maria Celli. "Devo dizer que o Papa aceitou imediatamente e de bom grado [abençoar os usuários da rede e lançar o portal]. Além disso, ele estima muitíssimo a comunicação e, sobretudo, deseja que a Igreja esteja presente lá onde o homem vive e se encontra", disse Dom Celli à edição em italiano do jornal oficial do Vaticano, L'Osservatore Romano.

O foco das notícias serão as atividades e intervenções do Magistério do Santo Padre, as tomadas de posição dos Dicastérios da Santa Sé e os mais importantes acontecimentos ou situações ligados às várias igrejas particulares espalhadas mundo afora.
Nos primeiros meses, o portal estará disponível em apenas duas línguas: italiano e inglês. Após o término do verão europeu, haverá a primeira remodelação e abertura do site em ao menos uma outra língua, provavelmente espanhol. No entanto, também se deseja que haja disponibilidade em francês e português.

Leonardo Meira
Da Redação, com informações do Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé e L'Osservatore Romano

Liberdade, justiça e paz. O apelo do Papa repete-se todos os anos, uma vez no Natal, outra na Páscoa. Ontem, perante uma multidão de 100 mil fiéis, Bento XVI leu a tradicional mensagem pascal, na Praça São Pedro, no Vaticano. O Sumo Pontífice lembrou os recentes acontecimentos na Líbia, encorajando a troca das "armas pela diplomacia e pelo diálogo", e defendeu também o acesso da ajuda humanitária "aos que sofrem as consequências da luta".

No final da missa, realizada ao fim da manhã de ontem, Bento XVI leu a tradicional mensagem pascal, exprimindo o desejo de uma boa Páscoa em 65 idiomas - entre os quais chinês, árabe, hebraico, etiópico-eritreu e japonês - e terminou com a bênção urbi et orbi. Trata-se da celebração mais importante do calendário litúrgico cristão, por ser a primeira depois da ressurreição de Cristo, decorrida entre o pôr do Sol de sábado santo e o amanhecer de domingo de Páscoa.

Na sua intervenção, o Papa deixou ainda um apelo à Europa, para não deixar de acolher os imigrantes que tentam escapar ao conflito no Norte de África. "Que as pessoas de boa vontade abram os seus corações e os recebam, para que as necessidades prementes de tantos irmãos e irmãs tenham resposta, num espírito de solidariedade", disse o Papa, evocando a alegria do espírito pascal como contraste para o "choro de tantas situações dolorosas, das privações, fome, doenças, guerra e violência". Referindo-se aos conflitos armados, o Papa quis ainda deixar uma mensagem aos líderes da Costa do Marfim para que renunciem à violência e procurem a paz, sublinhando que o país "precisa urgentemente de trabalhar no caminho da reconciliação e do perdão".

Bento XVI não deixou também de dirigir uma palavra às vítimas do terramoto que afectou o Japão no início do mês passado, depois de ter decidido enviar para aquele país as ofertas doadas pelos fiéis na missa de quinta-feira santa. Tal como o tinha feito dias antes, num programa de televisão em que respondeu à questão de Helena - uma criança japonesa de sete anos, que diz que já não pode brincar no parque e perguntava ao Papa, "que fala com Deus", por que razão as crianças têm de sentir "tanta tristeza" - o Papa desejou que as vítimas possam "encontrar consolação e esperança".

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O papa Bento XVI pediu que os diplomatas trabalhem por um diálogo imediato com o objetivo de suspender o uso de armas por todas as partes envolvidas nos conflitos na Líbia. Bento 16 disse que tem rezado pela harmonia naquele país e no norte da África, mas está fazendo "uma apelo profundo (...) por um começo imediato do diálogo para a suspensão do uso de armas".

O papa afirmou que "quanto mais notícias dramáticas saem da Líbia" mais aumenta seu "temor pela segurança e seguridade da população civil, bem como sua apreensão sobre como a situação, marcada pelo uso de armas, está se desenvolvendo".

Bento XVI também expressou preocupação com os violentos conflitos no Oriente Médio nos últimos dias. Dizendo ter em mente tanto "autoridades quanto civis do Oriente Médio", o papa pediu que "o ritmo do diálogo e da reconciliação tenham prioridade na busca pela coexistência justa e fraternal".

No domingo passado, Bento XVI fez um apelo urgente para que líderes militares e políticos considerassem a segurança de civis líbios e garantissem que eles tenham acesso a ajuda emergencial. Significativamente, na ocasião o papa não pediu um fim imediato dos ataques aéreos liderados pelos EUA e pela Europa.

As informações são da Associated Press.

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