Catequese do Papa
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Catequese do Papa

Na catequese desta quarta-feira, 7, o Papa Bento XVI prosseguiu suas reflexões propostas para o Ano da Fé e focou sua meditação no desejo que o ser humano tem de Deus, um desejo misterioso que o homem traz em si. Como está escrito no Catecismo da Igreja Católica, este é um desejo que “está inscrito no coração do homem”.
Bento XVI lembrou que, através do amor, o homem e a mulher experimentam a grandeza e a beleza da vida e da realidade. “Se isso que experimentam não é uma simples ilusão, se de fato quero o bem do outro como via também do meu bem, então devo estar disposto a descentralizar-me, a colocar-me ao seu serviço, até a renúncia a mim mesmo”, disse.
O Santo Padre destacou também como as experiências humanas, como amizade e a experiência do belo, mostram que cada bem experimentado pelo homem vai em direção ao mistério que envolve o próprio homem; “cada desejo que tem vista para o coração humano se faz eco de um desejo fundamental que não é nunca plenamente satisfeito”.
O Papa lembrou ainda que o dinamismo do desejo está sempre aberto à redenção, mesmo quando ele caminha em caminhos extraviados. “Mesmo no abismo do pecado não se apaga no homem aquela faísca que lhe permite reconhecer o verdadeiro bem, de saboreá-lo, e de começar assim um percurso de subida, no qual Deus, com o dom da sua graça, não faz nunca faltar a sua ajuda”.
E todos são, de acordo com o Papa, peregrinos para a pátria celeste. Isso, no entanto, não significa sufocar o desejo que está no coração do homem, mas sim libertá-lo. “Quando no desejo se abre a janela para Deus, isto já é sinal da presença da fé na alma, fé que é uma graça de Deus”.
Fonte: Canção Nova Notícias

Nesta quarta-feira, 20, na audiência geral na sala Paulo VI, no Vaticano, o Papa Bento XVI continuou seu ciclo de catequeses sobre a oração segundo as Cartas de São Paulo. O Pontífice salientou que a Carta de São Paulo aos Efésios mostra que a oração deve ser sobretudo um agradecimento pelas bênçãos recebidas.
“A nossa oração muitas vezes é um pedido de ajuda às necessidades. E é também normal para o homem, porque precisamos de ajuda, precisamos dos outros, precisamos de Deus. É normal que na oração peçamos alguma coisa, mas não deveria ser exclusivamente assim. Existe ainda motivo de agradecimento e devemos ser um pouco atentos para ver que de Deus recebemos tantas coisas boas”, disse.
Assim, o Santo Padre ressalta que a oração deve ser também um louvor, afinal, se o coração está aberto, é possível ver, mesmo diante de todos os problemas, também a beleza de Sua criação. Portanto, é preciso não só pedir, mas também louvar e agradecer: somente assim a oração está completa.
“Na oração constante, no relacionamento cotidiano com Deus, aprendemos também nós, como São Paulo, a ver cada vez mais claramente os sinais deste projeto e desta ação: na beleza do Criador que tudo criou”, ressaltou o Papa.
Bento XVI lembrou que é importante estar atento justamente agora, no período de férias, à beleza da criação e ver transparecer nesta beleza o rosto de Deus.
Também na oração “devemos nos habituar a estar com Deus. Isso é muito importante, que aprendamos a estar com Deus e, assim, vemos como é lindo estar com Ele, que é a redenção”, salientou ainda o Pontífice.
Desta forma, concluiu o Papa, a oração gera homens e mulheres inspirados não pelo egoísmo, pelo desejo de possuir, pela sede de poder, mas pela gratuidade, pelo desejo de amar, pela sede de servir, inspirados, isto é, por Deus, e somente assim podem levar a luz à escuridão do mundo.
Após a Catequese, o Papa fez um apelo para que cessem os ataques contra cristãos na Nigéria.
Saudação aos brasileiros
No fim da audiência, o Papa saudou os peregrinos em diversos idiomas e especificamente aos brasileiros disse: “A minha saudação a todos os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente para os fiéis brasileiros da Arquidiocese de Campinas, a quem encorajo a intensificar a vida de oração para vos tornardes homens e mulheres movidos pelo desejo de amar, fazendo brilhar a luz de Deus na escuridão do mundo. E que Ele vos abençoe!”
Fonte: Canção Nova Notícias

Bento XVI: Jesus nos ensina a arte de viver

O Papa Bento XVI afirmou hoje às crianças de uma paróquia romana que nós cristãos devemos aprender de das palavras, feitos e sofrimento de Cristo “que viver é uma arte, e Jesus nos mostra esta arte”.
Durante a homilia da Missa celebrada na paróquia de São João Batista de La Salle, ao sul de Roma (Itália), a que visitou durante a manhã, o Santo Padre refletiu sobre a passagem evangélica da transfiguração do Senhor.
“Como os três apóstolos do Evangelho, também nós temos necessidade de subir ao monte da transfiguração para receber a luz de Deus, para que seu Rosto ilumine nosso rosto”, disse.
Bento XVI remarcou que na oração, tanto pessoal como comunitaria “encontramos com o Senhor, não como uma idéia, ou como uma proposta moral, mas com uma Pessoa que quer entrar em relação conosco, que quer ser amigo e quer renovar a nossa vida para torná-la como a sua”.
O Papa exortou os presentes, principalmente os matrimônios jovens e crianças, a não esperar “que outros venham trazer mensagens diferentes, que não conduzem à verdadeira vida, sejais vós mesmos missionários de Cristo aos irmãos lá onde vocês vivem, trabalham, estudam ou somente transcorrem o tempo livre”.
Finalizando sua pregação o Santo Padre assinalou que “assumindo sobre si toda consequência do mal e do pecado, Jesus ressuscitou no terceiro dia como vencedor da morte e do Maligno. A Quaresma nos prepara para participar pessoalmente deste grande mistério de fé, que celebraremos no Tríduo da paixão, morte e ressurreição de Cristo”.

Em seu discurso prévio à oração do Regina Caeli, este domingo na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI assinalou que Jesus assegura aos fiéis sua presença real entre nós, através da Palavra e da Eucaristia.
“Assim como os discípulos de Emaús reconheceram Jesus ao partir o pão, assim também nós encontramos o Senhor na Celebração Eucarística”, indicou.
O Papa remarcou que, tal como ensinou Santo Tomás de Aquino, é “necessário reconhecer segundo a fé católica, que todo o Cristo está presente neste sacramento”.
Depois de recordar que no tempo pascal, freqüentemente a Igreja administra a Primeira Comunhão às crianças, Bento XVI exortou os párocos, pais de família e catequistas em todo mundo a que “preparem bem esta festa da fé, com grande ardor, mas também com sobriedade”.
O Papa Bento XVI pediu à Virgem Maria que “nos ajude a escutar com atenção a Palavra do Senhor e a participar dignamente na mesa do Sacrifício Eucarístico, para converter-nos em testemunhos da nova humanidade”.
Fonte: ACIDigital

Mensagem do Papa para a Campanha da Fraternidade 2012

Mensagem do Papa Bento XVI em ocasião da abertura da 
Campanha da Fraternidade 2012


Ao Venerado Irmão
CARDEAL RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS
Arcebispo de Aparecida (SP) e Presidente da CNBB

Fraternas saudações em Cristo Senhor!

De bom grado me associo à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que lança uma nova Campanha da Fraternidade, sob o lema "que a saúde se difunda sobre a terra" (cf. Eclo 38,8), com o objetivo de suscitar, a partir de uma reflexão sobre a realidade da saúde no Brasil, um maior espírito fraterno e comunitário na atenção dos enfermos e levar a sociedade a garantir a mais pessoas o direito de ter acesso aos meios necessários para uma vida saudável.

Para os cristãos, de modo particular, o lema bíblico é uma lembrança de que a saúde vai muito além de um simples bem estar corporal. No episódio da cura de um paralítico (cf. Mt 9, 2-8), Jesus, antes de fazer com que esse voltasse a andar, perdoa-lhe os pecados, ensinando que a cura perfeita é o perdão dos pecados, e a saúde por excelência é a da alma, pois «que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma?» (Mt 16,26). Com efeito, as palavras saúde e salvação têm origem no mesmo termo latino salus e não por outra razão, nos Evangelhos, vemos a ação do Salvador da humanidade associada a diversas curas: «Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo o tipo de doença e enfermidades do povo» (Mt 4,23).

Com o seu exemplo diante dos olhos, segundo o verdadeiro espírito quaresmal, possa esta Campanha inspirar no coração dos fiéis e das pessoas de boa vontade uma solidariedade cada vez mais profunda para com os enfermostantas vezes sofrendo mais pela solidão e abandono do que pela doença, lembrando que o próprio Jesus quis Se identificar com eles: «pois Eu estava doente e cuidastes de Mim» (Mt 25,36). Ajudando-lhes ao mesmo tempo a descobrir que se, por um lado, a doença é prova dolorosa, por outro, pode ser, na união com Cristo crucificado e ressuscitado, uma participação no mistério do sofrimento d’Ele para a salvação do mundo. Pois, «oferecendo o nosso sofrimento a Deus por meio de Cristo, nós podemos colaborar na vitória do bem sobre o mal, porque Deus torna fecunda a nossa oferta, o nosso ato de amor» (Bento XVI, Discurso aos enfermos de Turim, 2/V/2010).

Associando-me, pois, a esta iniciativa da CNBB e fazendo minhas as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de cada um, saúdo fraternalmente quantos tomam parte, física ou espiritualmente, na Campanha «Fraternidade e Saúde Pública», invocando – pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida – para todos, mas de modo especial para os doentes, o conforto e a fortaleza de Deus no cumprimento do dever de estado, individual, familiar e social, fonte de saúde e progresso do Brasil, tornando-se fértil na santidade, próspero na economia, justo na participação das riquezas, alegre no serviço público, equânime no poder e fraterno no desenvolvimento. E, para confirmar-lhes nestes bons propósitos, envio uma propiciadora Bênção Apostólica.
Vaticano, 11 de fevereiro de 2012

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