• Nossa Hist�ria

  • Cada Comunidade uma Nova Voca��o

  • Novena a Nossa S. do Perp�tuo Socorro

A Palavra do Pastor

No pr�ximo domingo, n�s cat�licos do mundo inteiro celebraremos o Dia Mundial das Miss�es e tamb�m o Dia da Inf�ncia e Adolesc�ncia Mission�ria.
De novo ressoa em nossos ouvidos o mandato mission�rio de Nosso Senhor e Mestre: �Como o Pai me enviou eu vos envio...� (Jo 20,21). �Ide por todo o mundo e proclamai a Boa Not�cia a toda a humanidade...�(Mc 16,15).
O Conc�lio Vaticano II, cujo cinq�enten�rio estamos vivendo, lembra-nos que a tarefa mission�ria � �o maior e o mais santo dever da Igreja�(AG 29).
Poder� parecer estranho falar em miss�o no mundo de hoje, marcado pela pluralidade e pela liberdade de op��o, principalmente no campo religioso. De fato, para muitos, o an�ncio da mensagem evang�lica perdeu sua primazia e o esfor�o de conduzir as pessoas para a Igreja tornou-se secund�rio. Alguns acham, inclusive, que n�o se deveria anunciar Cristo a quem n�o o conhece, pois � poss�vel ser salvo mesmo sem um conhecimento expl�cito do Messias.
Sem menosprezar estes questionamentos, a Igreja continua reafirmando que o mandato mission�rio feito por Cristo, no momento de voltar para o Pai, permanece v�lido e que a missionariedade deve ser, para cada cat�lico, express�o normal de sua f�.
� claro que, ao exercer sua tarefa mission�ria, o fiel precisa ter em conta tudo o que a Igreja ensina a respeito da liberdade religiosa das pessoas e dos povos. O documento �Dignidade Humana� nos d� a seguinte orienta��o: �Na difus�o da f� religiosa e na introdu��o de costumes, sempre se h� de abster de qualquer tipo de a��o que possa ter sabor de coibi��o ou de persuas�o desonesta ou menos correta, sobretudo ao tratar-se de pessoas rudes ou indigentes. Tal modo de agir deve considerar-se como abuso do direito pr�prio e les�o do direito alheio� (DH 4).
O Papa Francisco com muito vigor e ardor tem conclamado os cat�licos para que assumam o compromisso mission�rio. Em sua Exorta��o Apost�lica intitulada �Alegria do Evangelho� ele escreveu: �Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter sa�do pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e pela comodidade de se agarrar �s pr�prias seguran�as..... Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar nossa consci�ncia � que haja tantos irm�os nossos que vivem sem a for�a, a luz e a consola��o da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de f� que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida� (EG 49). Com rela��o � celebra��o do pr�ximo domingo, assim nos escreveu o Papa Francisco: �O Dia Mundial das Miss�es, � um momento privilegiado para os fi�is dos v�rios Continentes se empenharem, com a ora��o e gestos concretos de solidariedade, no apoio �s Igrejas jovens dos territ�rios de miss�o.
O trabalho mission�rio, al�m do empenho volunt�rio de muitos irm�os e irm�s, compreende gastos relativamente grandes. Por isso, a coleta, nas celebra��es do pr�ximo domingo, ser� em favor das obras mission�rias. Tamb�m neste aspecto somos convidados a partilhar de nossa pobreza. Lembremo-nos da vi�va do Evangelho que deu uma simples moeda. Era quase nada. Recebeu, no entanto, o elogio do pr�prio Cristo. Diante de Deus n�o importa a quantia, mas o esp�rito com que se faz a oferta.
Dom Manoel Jo�o Francisco
Bispo diocesano

Palavra do Pastor - Festa da Padroeira do Brasil

No pr�ximo domingo, os cat�licos do Brasil estar�o celebrando a festa de sua padroeira: a Senhora da Concei��o Aparecida.��A hist�ria desta devo��o teve inicio em 1717 quando tr�s humildes pescadores (Filipe Pedroso, Domingos Garcia e Jo�o Alves) foram incumbidos de pescar a fim de servirem um jantar ao Governador da Prov�ncia que chegaria para visitar a cidade. Sem nada conseguir, j� estavam querendo desistir. Pela �ltima vez lan�aram as redes. No lugar de peixes apareceu o corpo de uma imagem. Curiosos lan�aram de novo as redes e veio a cabe�a que encaixou perfeitamente na imagem. Era uma imagem escura de terracota, que parecia ser Nossa Senhora da Concei��o. A partir daquele momento a pesca foi abundante. Filipe Pedroso levou a pequena imagem para sua casa. Os visinhos come�aram a visit�-la, pedindo para que Nossa Senhora intercedesse em suas necessidades. Em 1732, Atan�sio, filho de Filipe Pedroso construiu um orat�rio para a imagem que ficou cada vez mais conhecida como �Aparecida�, por ter aparecido nas �guas do rio.
A devo��o se espalhou por todo o Brasil. Seu santu�rio, localizado na cidade de Aparecida, estado de S�o Paulo, � a segunda maior bas�lica do mundo. Consegue abrigar em seu interior at� 70 mil peregrinos. Todos os anos, mais ou menos 10 milh�es de peregrinos a visitam. Mas n�o � apenas no Santu�rio de Aparecida que os fi�is manifestam sua devo��o. Pelo Brasil afora s�o milhares de igrejas dedicadas a Senhora de Aparecida. Em nossa Diocese de Corn�lio Proc�pio tr�s par�quias, a de Le�polis, a de Ura� e a de Congonhinhas, a tem como padroeira.
No meio da multid�o de devotos, destaca-se um. Trata-se do Papa Francisco. Em sua viagem ao Brasil, por ocasi�o da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, seu primeiro encontro com o povo aconteceu no santu�rio de Aparecida. Come�ou sua homilia dizendo: �Quanta alegria me d� vir � casa da M�e Aparecida�. Neste mesmo serm�o exclamou: �Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrut�fera tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma M�e!�.
No encontro que teve com os bispos do Brasil presentes na Jornada Mundial da Juventude assim se expressou: Em Aparecida, Deus ofereceu ao Brasil a sua pr�pria M�e. Mas, em Aparecida, Deus deu tamb�m uma li��o sobre si mesmo, sobre seu modo de ser e agir. Uma li��o sobre a humildade que pertence a Deus como tra�o essencial e que est� no DNA de Deus. H� algo de perene para aprender sobre Deus, em Aparecida; um ensinamento que nem a Igreja do Brasil nem o pr�prio Brasil devem esquecer�. Passou em seguida a dar uma explica��o muito original sobre o encontro da imagem pelos pescadores. Segundo o Papa Francisco, h� em Aparecida �um ensinamento que Deus quer nos oferecer. Sua beleza refletida na M�e, concebida sem pecado original, emerge da obscuridade do rio. Em Aparecida desde o in�cio, Deus d� uma mensagem de recomposi��o do que est� fraturado, de compacta��o do que est� dividido. Muros, abismos, dist�ncias ainda hoje existentes est�o destinados a desaparecer. A Igreja n�o pode descurar esta li��o: ser instrumento de reconcilia��o�.
Celebrando mais uma vez a festa de nossa padroeira, procuremos p�r em pr�tica o pedido do Papa.
Dom Manoel Jo�o Francisco
Bispo Diocesano

No pr�ximo domingo, dia 14 de setembro, n�s cat�licos vamos celebrar a festa da Exalta��o da Santa Cruz. Esta festa come�ou a ser celebrada em 335, s�culo IV, portanto, quando foi inaugurada a Bas�lica que o Imperador Constantino mandara construir no alto do monte Golgota, local onde Jesus tinha sido crucificado.
O s�mbolo da cruz sempre ocupou um lugar central na f� dos crist�os. Por isso, conforme nos informa o Ap�stolo Paulo, para os judeus os crist�os eram motivo de esc�ndalo e para os pag�os, ocasi�o de chacota e zombaria (cf. 1Co 1,23). Afinal de contas, segundo as escrituras judaicas, era maldito todo aquele que fosse suspenso num madeiro (Dt 21,23). Os pag�os, por sua vez, consideravam a cruz, al�m de antiest�tica, indecente e perversa. C�cero, uma das intelig�ncias mais brilhantes do Senado Romano, declarou que �a cruz devia ficar longe dos corpos dos cidad�os romanos, e tamb�m dos seus pensamentos, dos seus olhos e dos seus ouvidos�.
Para os crist�os, no entanto, a cruz � salva��o e for�a de Deus (cf. 1Co 1,18). Atrav�s de sua morte na cruz, Jesus se identificou com todos os crucificados da terra, tomando sobre si o sofrimento deles. Se estava com eles no sofrimento, n�o os deixaria na sua ressurrei��o. Est� aqui o sentido e o fundamento da esperan�a de todos que com f� assumem e carregam a cruz de seus sofrimentos.
Por�m, � preciso estar atento. Sempre existe o risco de idolatrar a cruz. Atrav�s da hist�ria, em muitas oportunidades, ela foi usada para justificar os abusos e os interesses daqueles para quem o est�mago era deus e o vergonhoso era gl�ria (Fl 3,19).
Para ser seguidor e disc�pulo de Cristo, a condi��o � assumir a cruz. �Se algu�m quer vir ap�s mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, cada dia, e siga-me�, disse Jesus (Lc 9,23). A proposta � a mesma para todos - pobres e ricos, servos e senhores, homens e mulheres - mas se dirige de forma diferenciada para uns e outros.
Os crist�os ao acolherem a cruz de Jesus o fazem como protesto contra a mis�ria e como compromisso com a luta por mais dignidade e mais �humaniza��o�. Ao acolherem a proposta da cruz os crist�os se deixam conduzir para dentro do sofrimento de Cristo e com ele assumem toda a dor do mundo para libert�-lo desta mesma dor. Como S�o Paulo, os crist�os trazem em seus corpos a agonia de Jesus na cruz a fim de que a vida de Jesus se manifeste, n�o apenas em suas vidas, mas tamb�m na vida dos irm�os e de toda a cria��o (cf. 2Co 4,10-12).
Dom Manoel Jo�o Francisco
Bispo��Diocesano

No pr�ximo domingo, os cat�licos do Brasil estar�o celebrando o Dia da B�blia. Esta data foi escolhida por causa da festa de S�o Jer�nimo celebrada no dia 30 de setembro. S�o Jer�nimo, como sabemos, foi um grande estudioso da Palavra de Deus e traduziu a B�blia do hebraico e do grego para o latim que era a l�ngua falada pelo povo daquele tempo.
Gra�as a Deus j� vai longe a �poca em que a leitura da B�blia era praticamente proibida aos fi�is. Hoje se percebe que a B�blia est� muito presente em quase todas as atividades da Igreja e do povo: nas ora��es, na catequese, em treinamento de lideran�as, em retiros, em mutir�es, nas lutas pela terra e pela �gua, em clube de m�es, em organiza��es de bairros, em gincanas e em tantos outros momentos e acontecimentos. Foi o Conc�lio Vaticano II que n�o s� permitiu, mas ordenou que a palavra de Deus fosse colocada ao alcance de todos os fi�is.

Hoje, mais do que nunca, distribuir a Palavra da Verdade � uma tarefa que se imp�e, porquanto a humanidade est� sequiosa de Deus. A profecia de Am�s: �Eis que v�m dias em que enviarei fome sobre a terra, n�o uma fome de p�o, nem sede de �gua, mas fome e sede de ouvir a Palavra do Senhor (Am 8,11), parece se fazer mais atual do que nunca.

Consciente desta necessidade, a Igreja incentiva e urge o estudo da Sagrada Escritura. Num documento do Conc�lio Vaticano II, cujo jubileu de ouro estamos celebrando, encontramos este conselho:���Exorta o Santo S�nodo a todos os fi�is crist�os,��com veem�ncia e de modo peculiar a que, pela freq�ente leitura das divinas Escrituras, aprendam �a eminente ci�ncia de Jesus Cristo� (Fp 3,8). �Porquanto ignorar as Escrituras � ignorar Cristo�. Acheguem-se, pois, de boa mente ao pr�prio texto sagrado, quer pela Sagrada Liturgia repleta da Palavra de Deus, quer pela piedosa leitura, quer por cursos apropriados e outros meios que, hoje em dia louvavelmente se difundem por toda a parte. Lembrem-se, por�m, que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada pela ora��o a fim de que se estabele�a o col�quio entre Deus e o homem; pois, �a Ele falamos quando rezamos; a Ele ouvimos quando lemos os divinos or�culos� (DV 25).

�A f� vem pela prega��o e a prega��o pela palavra de Cristo�, nos lembra S�o Paulo na carta aos Romanos (Rm 10,17). Por isso todo crist�o, batizado e crismado, deve ser um mensageiro da Palavra de Deus. Depois de ter tido a gra�a de escutar a Palavra, deve anunci�-la na Igreja e no mundo, pelo menos com o testemunho de sua vida. Foi assim que S. Paulo aconselhou seu amigo e disc�pulo Tim�teo: �Empenha-te em te apresentares diante de Deus como um homem provado, como um oper�rio que n�o tem de que se envergonhar, um integro distribuidor da Palavra da verdade� (2Tm 2,15).
Dom Manoel Jo�o Francisco
Bispo diocesano

No pr�ximo domingo, 07 de setembro estaremos celebrando o Dia da P�tria. Desde o tempo da escola, todos n�s sabemos que no dia 07 de setembro de 1822, o Pr�ncipe Dom Pedro proclamou a independ�ncia do Brasil. At� aquela data, o Brasil tinha sido col�nia de Portugal. � costume, nesta ocasi�o, fazer lindas homenagens nas escolas e nas pra�as. Aqui em Corn�lio Proc�pio, as homenagens come�aram no dia 02 e v�o se estender at� dia 14 com um festival de fanfarras em frente � Prefeitura. � muito bom que aconte�am essas homenagens. Elas despertam em n�s o verdadeiro e sadio patriotismo. Fazem-nos tomar consci�ncia de nossas responsabilidades como cidad�os e cidad�s. Nem todo bom cidad�o � bom crist�o, mas todo o bom crist�o deve ser bom cidad�o. O bom cidad�o � consciente de seus direitos e luta por eles. S�o v�rios os direitos do cidad�o. Vamos lembrar apenas alguns. Todo cidad�o tem direito � vida, � dignidade, � liberdade de religi�o, � integridade f�sica e moral, � liberdade de e ir e vir para onde quer. Tem direito tamb�m � sa�de, a previd�ncia e assist�ncia social, � indeniza��o por dano material ou moral e tantos outros. � muito bom e importante que os cidad�os lutem por seus direitos. N�o podem, por�m, esquecer que, para cada direito corresponde um dever, uma obriga��o. Talvez algu�m queira se desculpar, dizendo que n�o tem nenhum poder e que por isso n�o se sente respons�vel pelo pa�s. Esta desculpa, no entanto, � muito fr�gil. H� um pedacinho do Brasil que todos n�s temos condi��es de mudar e melhorar: n�s mesmos, e nossa consci�ncia. Cada pai e cada m�e tem a possibilidade de melhorar sua fam�lia. Todo aquele que � participante ativo de sua comunidade est� tamb�m melhorando um pedacinho do Brasil. Um dever muito s�rio do cidad�o � o de votar. Somos uma democracia. Numa democracia os cidad�os e as cidad�s elegem seus governantes. Dar o voto � pessoa certa � um dos graves deveres de todo o cidad�o. Age muito mal, e peca como crist�o e como patriota, quem vende o seu voto. Se um candidato oferecer dinheiro ou outra vantagem pelo voto de algu�m, o menos que se pode fazer � mand�-lo embora.
Direitos a gente deve conquistar, deveres a gente deve cumprir. Vamos nos colocar em atitude de cidad�os e cidad�s crist�os que amam a p�tria terrestre, mas sabem que nela vivemos como peregrinos. Nossa p�tria definitiva � o c�u.
Dom Manoel Jo�o Francisco
Bispo� Diocesano

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