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Notícias

O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, disse nesta segunda-feira, 11, que, apesar da "surpresa" com a renúncia do Papa Bento XVI, já havia percebido sinais de "dificuldades" físicas do pontífice, durante encontro em dezembro, em Roma.
No anúncio do afastamento  Bento XVI, de 85 anos, disse que vai deixar o papado devido à idade avançada e por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo.
Dom Leonardo relatou que, no encontro de dezembro, observou que o Papa apresentava problemas de locomoção. Na ocasião, o secretário-geral participava de congresso católico que discutiu a atuação da Igreja nas Américas.
"Estive com ele [Bento XVI] em dezembro. Estava muito lúcido, muito presente em todas as discussões e muito bem humorado. Mas sentimos que, fisicamente, já vinha com dificuldades no caminhar. Quando ele entrava na basílica [de São Pedro], o fazia com um apoio para não precisar andar. No pronunciamento que fez para anunciar sua renúncia, ele alega essa dificuldade", contou dom Leonardo Steiner.
Steiner disse torcer para que o futuro papa participe da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, programada para julho - estava prevista a presença de Bento XVI. "Seria para nós uma honra muito grande ter a presença do novo papa na jornada, que é um momento muito importante para a vida da Igreja", afirmou.
O Papa Bento XVI anunciou pessoalmente, nesta segunda, que irá renunciar a seu pontificado em 28 de fevereiro. O comunicado, feito em latim, ocorreu durante um encontro de cardeais.
A Santa Sé afirmou que o papado, exercido pelo teólogo alemão desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido, o que se espera que ocorra "o mais rápido possível" e até a Páscoa, segundo o porta-voz Federico Lombardi.

Fonte: G1

Após a notícia da renúncia do Papa Bento XVI que surpreendeu a todos nesta segunda-feira, 11 de fevereiro, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, falou oficialmente aos jornalistas reunidos na Sala de Imprensa da Santa Sé, o seu parecer sobre a atitude do Santo Padre.
"Os cardeais escutaram o Papa sem fôlego. Creio que a maior parte dos presentes não recebeu uma informação prévia sobre aquilo que o Papa estava anunciando", afirmou.
Ainda de acordo com o sacerdote, a decisão do Sumo Pontífice "foi pessoal, profunda e tomada em clima de oração". Falando em relação à motivação real que levou-o a deixar o ministério petrino, padre Lombardi afirmou que não houve outro motivo ligado à renuncia a não ser por questões de saúde e idade.
"Ele chegou à conclusão que as suas forças por causa da idade avançada não estão mais aptas para exercitar de modo adequado o ministério petrino", enfatizou.
De acordo com Lombardi, Bento XVI ao confrontar-se com as exigências do mundo atual não se sentiu apto a dar continuidade ao cargo que exerce há quase 8 anos.
"Entre as moticações da demissão do Papa, como se notam em suas palavras, existem circunstâncias do mundo de hoje que, em relação ao passado, são particularmente empenhativas, pela rapidez e a quantidade dos eventos e dos problemas que se apresentam, e para isso, digamos que é necessária a exigência de um vigor mais forte que em tempos passados", ressaltou.
O porta-voz vaticano também explicou sobre aquilo que o Santo Padre já havia adiantado no livro de entrevistas "Luz do Mundo", publicado em 2010, no qual ele afirmou que renunciaria caso não se considerasse fisicamente forte para dar continuidade às atividades do Pontificado.
"Pessoalmente, acolhi o anúncio da demissão do Papa com uma grande admiração, pela coragem, a liberdade de espírito e a grande consciência da responsabilidade", disse.
Fonte: Canção Nova Notícias

Um ato de coragem

Bento XVI surpreendeu o mundo inteiro com o anúncio de sua renúncia como bispo de Roma no próximo dia 28. "Bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse o Papa.

Ao fim da carta, o Papa Bento XVI agradece, de forma especial aos cardeais, e pede perdão por seus defeitos. "Verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos".

Bispos de todo mundo tem demonstrado surpresa diante de tão surpreendente notícia. Um ato de coragem e humildade, assim assinalam os bispos. No Brasil, a repercussão tem sido muito grande. Diversos bispos comentaram sobre o anúncio da renúncia.

"Estamos consternados pela notícia. Ele estava governando a Igreja, ocupado em atividades diárias. Contávamos com a presença dele na Jornada Mundial da Juventude". Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida.

"Este é um momento para a Igreja agradecer a Deus esse grande pontificado de Bento XVI e, também, rezar por ele para que Deus o abençoe e fortaleça". Cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo.



"O Papa Bento XVI continuará levando sua missão de outra maneira e a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro agradece a Deus pela sua vida, pelo seu trabalho e pela sua missão, e reza também pelo seu sucessor". Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.


"A lucidez da sua inteligência e sua intimidade profunda de Deus, seu Pai em Cristo pelo Espírito, neste Ano da Fé, impulsiona a Igreja para a fonte mais límpida de seu Mestre e Senhor. De coração aberto, orantes e confiantes caminhamos como Igreja e com a Igreja, iluminados por um coração de generosa fé lúcida na pessoa amiga do Papa Bento XVI buscando sempre a razão de ser do nosso discipulado a vontade do nosso Deus. Em comunhão aprendemos a lição e bendizemos a Deus". Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte.

"Cada Papa tem a sua história. Bento XVI sempre foi uma pessoa muito decidida. Acho que foi uma decisão sábia. Ele, diante de Deus, achou que era o momento de entregar o seu cargo e despojou-se por amor à igreja para que seja eleito um novo pontífice". Dom Luiz Mancilha Vilela, arcebispo de Vitória.

"Esse foi um gesto de amor. Quando ele aceitou ser Papa, foi com a missão de servir à Igreja. Agora, viu que lhe faltam forças e não tem condições de continuar exercendo o ministério. Ele demonstra confiar em Jesus Cristo, que vai nos dar um novo pastor para conduzir Seu rebanho". Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil.

"Agradecemos ao Beatíssimo Padre pelo imenso bem que ele tem feito, os sacrifícios pelos quais tem passado, e garantimos-lhe nossas orações e filiais afetos na nova vida que, com todo direito, levará daqui para frente, totalmente dedicada à oração pela Igreja". Dom Gil Antônio Moreira, arcebispo de Juiz de Fora.

"Reconhecemos a grandiosidade na humilde decisão de renunciar e, mesmo comovidos, nos irmanamos a ele. Peço a todos que, confiantes no Espírito Santo, que sempre conduz a Igreja de Cristo, rezem pelo Papa Bento XVI e por aquele que será eleito, sucessor de São Pedro". Dom Airton José dos Santos, arcebispo de Campinas.

"Assim como no mundo todo, nós sofremos o impacto desta notícia. Agora nós vivemos um momento de oração e expectativa até que seja anunciado o nome do próximo Papa". Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal.



"É um exemplo para todos nós. Por que se manter em um cargo se ele está cansado, idoso, esgotado? Por que continuar no poder apenas pelo poder?". Dom Aldo Paggotto, arcebispo da Paraíba.



"Ele disse que renunciaria ao pontificado quando se sentisse incapaz de levar a Igreja para frente. No entanto, não imaginávamos que isso fosse acontecer agora, porque ele continuava a atender as pessoas e a celebrar na Basílica de São Pedro. Mas foi uma atitude bonita, de uma pessoa que tem consciência de seus limites e sabe até onde deve ir". Dom Luiz Soares Vieira, arcebispo de Manaus.

"Como nós sabemos, o Papa é o Sucessor de Pedro, é o pastor da Igreja universal e é o fundamento visível da Igreja, de modo que um fato como este é um fato muito extraordinário e que vai ter consequências para o futuro da Igreja. Então recebi com perplexidade, mas a minha admiração pelo Papa aumentou ainda mais". Dom Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena.

Em nota oficial divulgada na tarde de hoje, 11, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acentuou que "Bento XVI entrará para a história como o 'Papa do amor' e o 'Papa do Deus Pequeno', que fez do Reino de Deus e da Igreja a razão de sua vida e de seu ministério. O curto período de seu pontificado foi suficiente para ajudar a Igreja a intensificar a busca da unidade dos cristãos e das religiões através de um eficaz diálogo ecumênico e inter-religioso, bem como para chamar a atenção do mundo para a necessidade de voltar-se ao Deus criador e Senhor da vida".

 


Da redação do Portal Ecclesia.

Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, foi eleito papa em 19 de abril de 2005, após a morte do Papa João Paulo II, assumindo o posto mais alto da Igreja Católica aos 78 anos. Nesta segunda-feira, 11, aos 85 anos, ele anunciou que vai renunciar no dia 28 de fevereiro de 2013.
Bento XVI nasceu em Marktl am Inn, município do estado da Bavária, na Alemanha, e cresceu durante o período em que o regime nazista ganhou força na região. Sua participação na Juventude de Hitler durante a adolescência gerou polêmica após sua eleição.
Ratzinger tem extensa carreira como estudioso das doutrinas católicas, tendo lecionado sobre teologia e dogma em diversas universidades, principalmente na Alemanha.
Ratzinger defende e reafirma a doutrina católica, até mesmo lecionando sobre temas como controle de natalidade, homossexualidade e diálogo inter-religioso, todos de forma conservadora. Apesar do discurso de internacionalidade da Igreja, o novo papa intensificou a rigidez moral.
Ratzinger é o oitavo papa alemão. Considerado o braço direito de João Paulo II e com muitas opiniões semelhantes, ele era o favorito quando foi eleito devido a suas posições conservadoras, sua influência e trajetória na Igreja, seu conhecimento de idiomas e seus estudos, além de sua idade.
Apesar de suas posições conservadoras, ele buscou se atualizar, aderindo ao twitter em dezembro de 2012. Sua primeira mensagem na plataforma foi "Queridos amigos, me uno a vocês com alegria por meio do twitter. Obrigado por sua generosa resposta, abençoo a todos de coração", em várias línguas.
A mensagem mais recente até a manhã desta segunda, 11, é: "Devemos confiar no poder da compaixão de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova", postada no domingo, 10.
Trajetória
Joseph Ratzinger nasceu no dia 16 de abril de 1927, o mais novo de três irmãos, na diocese de Passau, e foi batizado no mesmo dia. Seus pais vinham de famílias modestas – o pai vinha de uma família de agricultores e sua mãe, filha de artesãos, havia trabalhado como cozinheira antes do casamento.
Seus primeiros anos de vida, até a adolescência, foram passados em Traunstein, perto da fronteira com a Áustria. Foi na região que o futuro papa começou sua formação cristã e cultural.
No mesmo período ocorria a fortificação do regime nazista de Adolf Hitler na Alemanha, que mantinha uma grande hostilidade contra a Igreja Católica. Seu pai era contra o regime de Hitler, e Ratzinger se focou na igreja como uma forma de defesa em relação ao regime.
O Papa entrou no seminário preparatório em 1939, mas não conseguiu evitar as consequências do nazismo. Ele chegou a ser membro da Juventude de Hitler na adolescência, quando fazer parte do grupo se tornou mandatório, em 1941.
Em 1943, no fim da Segunda Guerra Mundial, Ratzinger e seus colegas de seminário foram convocados para os serviços auxiliares antiaéreos. Ele não chegou a participar das batalhas devido a uma infecção em um dos dedos, que não permitiu que ele aprendesse a atirar.
Após cerca de um ano, o Papa foi transferido para as unidades regulares do Exército. Em entrevistas, Ratzinger contou que viu judeus húngaros sendo levados para campos de concentração quando sua base era próxima da Hungria.
O Papa chegou a ser dispensado, mas acabou convocado novamente e desertou em abril de 1945. Ele foi capturado por soldados americanos e mantido prisioneiro de guerra por alguns meses.
Após ser libertado, no mesmo ano, Ratzinger voltou para o seminário na Universidade de Munique e foi ordenado padre em 29 de junho de 1951. Em 1953, ele obteve seu doutorado em teologia na mesma universidade, com a tese "Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho".
Em 1957, foi aprovado na habilitação para ser professor e começou a lecionar teologia em Freising, em 1958.
O Papa se tornou professor da Universidade de Bonn em 1959. Ele também foi professor da Universidade de Muenster, entre 1963 e 1966, e lecionou teologia dogmática na Universidade de Tübingen – de onde, após protestos de estudantes, saiu em 1969 e seguiu para a Universidade de Regensburg. Lá, ocupou o cargo de vice-reitor.
Ratzinger já fez diversas publicações. O Vaticano destaca o livro "Introdução ao Cristianismo", que compila lições universitárias publicadas em 1968, e o livro "Dogma e Revelação", de 1973, uma antologia de ensaios, homilias e meditações. Seus livros se tornaram referência para aqueles que queriam se aprofundar no estudo da Teologia.
O último Papa também recebeu diversos títulos de doutor “honoris causa”: no College of St. Thomas em St. Paul, nos Estados Unidos; pela Universidade Católica de Eichstätt; pela Universidade Católica de Lima; pela Universidade Católica de Lublin; pela Universidade de Navarra; pela Livre Universidade Maria Santíssima Assunta, de Roma, em 1999; e pela Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw.
Ratzinger domina seis idiomas alemão, italiano, francês, latim, inglês e castelhano, além de ter conhecimentos de português.
Amante da música clássica, Bento XVI toca piano e tem apreço especial pelas obras de Mozart.
Trajetória na Igreja Católica
Paralelamente aos trabalhos como professor de teologia, Ratzinger já contribuía para a Igreja Católica como perito do Concílio Vaticano II, entre 1962 e 1965. Ele também foi consultor teológico do cardeal Joseph Frings, arcebispo de Colónia. Por suas ideias era visto na época como um reformista.
Com uma intensa atividade acadêmica e científica, o futuro papa teve importantes cargos na Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional.
Em 25 de Março de 1977, ele foi nomeado Arcebispo de Munique e Freising pelo Papa Paulo VI. Recebeu a sagração episcopal em 28 de maio de 1978, e se tornou o primeiro sacerdote diocesano a assumir o governo pastoral da arquidiocese bávara em 80 anos.
Seu lema episcopal foi "Colaborador da Verdade". Em 27 de junho do mesmo ano, se tornou cardeal. Em agosto de 1978, participou do conclave que elegeu João Paulo I como o novo papa. Ele também participou, em outubro do mesmo ano do conclave que elegeu João Paulo II, após a morte repentina de João Paulo I.
O novo papa o ordenou Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – órgão que substituiu o tribunal da Inquisição, e do qual foi guardião por 23 anos - e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional em 1981. Em 1982, Ratzinger renunciou ao governo pastoral da arquidiocese de Munique.
Por seis anos, Velletri-Segni foi presidente da comissão encarregada de preparar o Catecismo da Igreja Católica, apresentando o novo Catecismo a João Paulo II em 1992.
Em 1998, foi eleito vice-decano do Colégio Cardinalício. Em 2002, se tornou membro honorário da Academia Pontifícia das Ciências. Em 2002, sua eleição para Decano foi aprovada.
Eleição
Após a morte de João Paulo II em 2 de abril de 2005, o Colégio de Cardeais se reuniu em um conclave para eleger o novo papa. Cardeais de todo o mundo foram a Roma para a reunião, que começou no dia 18 de abril. No dia 19 Ratzinger foi anunciado como o novo papa.
Durante o conclave, os cardeais ficaram dentro do Vaticano e não puderam ter acesso ao telefone, rádio ou à televisão. Na época, havia 117 cardeais com menos de 80 anos, autorizados a votar no novo papa. Dois foram ausentes, e 115 participaram do conclave.
Foram necessárias quatro votações para que um único nome recebesse mais de dois terços dos votos. Na noite do dia 18, após uma primeira votação, a chaminé da Capela Sistina soltou uma fumaça preta, indicando que não houve um consenso sobre o nome do novo papa.
Na Praça São Pedro, fiéis não conseguiram identificar a cor da fumaça, e chegaram a achar que ela era branca, o que representaria a escolha do papa. Na manhã do dia 19, os cardeais fizeram duas novas votações a portas fechadas, e novamente a fumaça preta saiu da chaminé da Capela.
Apenas no fim da tarde do dia 19, após um a quarta votação, a chaminé soltou uma fumaça branca, indicando que o papa havia sido escolhido. Novamente, houve uma confusão, e a cor da fumaça não foi identificada prontamente. Pouco depois, os sinos do Vaticano soaram, confirmando uma resolução.
Depois de 45 minutos, o nome de Ratzinger foi anunciado, e ele apareceu na varanda da Basílica de São Pedro, de onde fez o seguinte pronunciamento:
"Amados Irmãos e Irmãs,
Depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor.
Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações.
Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está conosco. Obrigado!"
Ratzinger optou por adotar o nome papal de Benedicto XVI – traduzido em português para Bento XVI. Antes dele, o último papa a adotar o nome de Bento havia sido o italiano Giacomo della Chiesa, entre 1914 e 1922, o Bento XV. São Bento foi o fundador da Ordem Beneditina e é o padroeiro da Europa.
Bento XVI foi formalmente instalado como papa em 24 de abril de 2005, com uma grande missa celebrada na Praça São Pedro. Durante seu discurso, o papa chamou pelos judeus e pediu uma maior união entre todas as doutrinas cristãs. A missa, realizada a céu aberto, reuniu líderes de estado de todo o mundo e cerca de 500 mil católicos.
O novo papa disse que seu principal papel era o de apresentar um programa de governança para a Igreja e perseguir suas próprias ideias, ouvindo a voz de Deus e sendo guiado por ela.
Papado
Conhecido por suas visões rígidas sobre os dogmas do Catolicismo, Bento XVI buscou uma imagem de um papa mais inclusivo. Apesar disso, não se viu livre das polêmicas.
Desde o início de sua trajetória na Igreja Católica, ele se posicionou contra a homossexualidade e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, o que se manteve durante seu papado.
As declarações mais fortes sobre o assunto foram dadas no início de 2012, quando o papa afirmou que o casamento homossexual é uma das várias ameaças atuais à família tradicional, pondo em xeque "o próprio futuro da humanidade".
Em dezembro de 2012, ele afirmou que o aborto, o casamento gay e a eutanásia colocam em perigo a paz.
Ainda em 2005, ele aprovou um documento proibindo a admissão de homossexuais em seminários. Em 2007, participando de uma conferência internacional da Pastoral da Saúde, ele reiterou sua posição contra a eutanásia. Em 2008, o pontífice ressaltou sua posição contra o aborto, os métodos contraceptivos e os métodos artificiais de fertilização.
Apesar das posições conservadoras, Bento XVI tentou se aproximar das outras religiões, realizando encontros com líderes de outras religiões e tentando buscar pontos em comum entre as doutrinas.
Mesmo assim, causou desconfortos ao, em 2006, falar sobre a posição do imperador bizantino Manuel II Paleólogo sobre os laços entre o Islã e a violência, irritando muçulmanos. Em 2007, ele disse que a Igreja Católica é a “única verdadeira” e a “única que salva”, irritando os protestantes.
Em março de 2009, a caminho da África, o papa declarou que não se podia "resolver o problema da Aids com a distribuição de preservativos". "Ao contrário, isso agrava o problema". Houve uma repercussão muito negativa de políticos e associações civis.
O levantamento da excomunhão de quatro bispos fundamentalistas, entre eles o negacionista Richard Williamson, foi motivo de uma grande controvérsia, em janeiro de 2009. A decisão de retomar o processo de beatificação de Pio XII, acusado de ter guardado silêncio durante o Holocausto, também não ajudou a aumentar sua popularidade.
O papa também se envolveu em algumas polêmicas políticas. Em 2009, o cardeal Raffaele Martino causou polêmica ao dizer que Israel havia transformado a Faixa de Gaza em um campo de concentração. O governo de Israel se irritou com o posicionamento.
Durante seu pontificado, Bento XVI nomeou 90 novos cardeais, em cinco consistórios até 2012.
Pedofilia
Entre 2009 e 2010, estourou o escândalo de casos de pedofilia no clero da Irlanda, somando-se a outros casos semelhantes na Europa e nos Estados Unidos. O papa foi condenado pela imprensa internacional por seu silêncio e falta de ação diante dos casos, principalmente quando foi arcebispo de Munique e chefe da Congregação para a Doutrina da Fé.
Enquanto prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, ex-tribunal do Santo Ofício, de 1981 a 2005, Ratzinger estava em posição privilegiada para se dar conta da gravidade do fenômeno.
Segundo o jornal “New York Times”, Bento XVI teria se recusado a punir, em 1996, um padre americano acusado de ter molestado, repetidamente, 200 crianças surdas.
O Vaticano justificou, explicando que Ratzinger não havia sido informado senão 20 anos depois, quando o padre em questão estava velho e doente.
Em 2010, o jornal americano também acusou Bento XVI, então arcebispo de Munique, de ter deixado um sacerdote pedófilo alemão retomar suas atividades numa paróquia, sob o risco de cometer novos abusos. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, desmentiu.
Atentados
O papa sofreu dois grandes incidentes que lhe causaram algum risco.
Em 2007, um alemão conseguiu ultrapassar o bloqueio de segurança na Praça São Pedro, saltando sobre uma barricada para tentar entrar no veículo que transportava o papa. Bento XVI circulava entre os fiéis.
Os guardas de segurança que acompanham a pé o Pontífice durante o percurso foram imediatamente até o homem, impedindo que entrasse no veículo, ao qual tinha se agarrado, e o imobilizaram no chão. O papa não percebeu a confusão.
O homem foi levado para um centro médico, interrogado pela segurança do Vaticano e depois entregue à polícia.
Em 2009, uma mulher identificada como Susanna Maiolo, de 25 anos, ultrapassou a segurança na Basílica de São Pedro e puxou o papa, derrubando-o ao chão, durante a Missa do Galo.
Na confusão, também caiu no chão o cardeal francês Roger Etchegaray, de 87 anos. Ele quebrou uma parte do fêmur e precisou passar por uma cirurgia.
O papa caiu rapidamente, mas foi auxiliado e se levantou logo em seguida. Bento XVI não teve ferimentos sérios e continuou a celebração após o susto. A mulher foi detida e encaminhada a um hospital, onde foi internada na ala psiquiátrica.
Um ano antes, em 2008, a mesma mulher havia tentado ultrapassar as barreiras de segurança, mas foi detida antes de chegar ao papa.
Vatileaks
Em janeiro de 2012 estourou o escândalo batizado de Vatileaks, no qual documentos confidenciais que vazaram para a mídia italiana confirmaram as lutas internas para o cumprimento das normas sobre a transparência na igreja.
Uma série de cartas confidenciais ao papa Bento XVI sobre temas delicados, como as intrigas do Vaticano ou os escândalos sexuais do padre mexicano Marcial Maciel, em um livro gerou desconcerto e incômodo na Santa Sé.
Este é mais comprometedor vazamento de documentos na história recente do Vaticano, que, por isso, anunciou ações legais contra o que classificou de "crime".
Em maio, o mordomo do papa, Paolo Gabriele, foi preso sob a acusação de ter vazado os documentos. Gabriele trabalhava desde 2006 em aposentos do Papa.
Após o vazamento, Bento XVI reafirmou a confiança em seus "colaboradores mais próximos" e destacou que as "hipóteses" que se multiplicam na imprensa italiana após o escândalo "dão uma imagem do Vaticano que não corresponde à realidade".
Em junho, Bento XVI renovou parte da Cúria Romana, o governo central da Igreja, com uma série de nomeações decididas em meio aos escândalos que atingiram o Vaticano, provocados pelo vazamento de documentos secretos do pontífice.
Gabriele foi julgado em outubro de 2012 e condenado pelo Tribunal do Vaticano a 18 meses de prisão por “roubo agravado”. Ele cumpre pena em uma cela do Vaticano. Até o julgamento, ele permaneceu em prisão domiciliar.
Durante as investigações, o técnico de informática Claudio Sciarpelletti foi apontado como cúmplice de Gabriele. Sciarpelletti foi condenado a dois meses de prisão com suspensão.
Sciarpelletti trabalhava para a Secretaria de Estado, governo central da Santa Sé. Durante a primeira audiência do julgamento sobre o caso, em 29 de setembro, os juízes estabeleceram que o papel de Sciarpelletti foi secundário, pois ele se limitou a transportar ou conservar envelopes cujo conteúdo não era confidencial.
Visita ao Brasil
Bento XVI visitou o Brasil em maio de 2007, entre os dias 9 e 13, para dar início à 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, em Aparecida, no interior de São Paulo. Foi nesta ocasião que Frei Galvão foi canonizado, tornando-se Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil.
A cerimônia de canonização, realizada em 11 de maio durante missa no Campo de Marte, foi marcada pelas críticas do papa à mídia que, segundo o pontífice, menospreza a instituição do casamento e faz pouco dos apelos pela virgindade dos solteiros. Cerca de 1,2 milhão de pessoas acompanharam a cerimônia.
A passagem do Papa pelo Brasil foi marcada por discursos de chamada às ideias defendidas pela igreja.
A visita teve dois momentos bem marcados, com audiências de diferente extensão. Em São Paulo, logo no primeiro discurso, ainda no aeroporto, Bento XVI falou ao mundo quando rejeitou a pesquisa com embriões, o aborto e a eutanásia. Em Aparecida, dirigiu-se mais à América Latina.
No segundo dia da visita, o Papa não falou apenas aos 41 mil jovens no Estádio do Pacaembu, na Zona Oeste de São Paulo, ao pedir castidade "dentro e fora" do casamento.
Na abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, em Aparecida, na última jornada, o Papa Bento XVI aproveitou para ditar os caminhos que espera que a Igreja tome no Brasil e no resto da região. Em dois discursos, pediu aos católicos mais fé e menos ideologia que, de acordo com ele, fracassou tanto na face capitalista quanto na face socialista. Cerca de 150 mil pessoas acompanharam a abertura da conferência.
Como nota final, deixou duas polêmicas para trás: negou que a Igreja tenha batizado à força os nativos do continente americano-- silenciando-se sobre as matanças que acompanharam a evangelização na América-- e pediu que os governos apoiem as mulheres que querem ficar em casa, para cuidar dos filhos.
Fonte: G1

A Rádio Vaticano divulgou a informação de que o papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira que se demitirá no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio:
“Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".
Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.
BENEDICTUS PP XVI

Do Site AssaíOnLine.

Padre Wagner fala sobre sonhos e desafios em Assaí

O ano começa com mudanças na igreja católica de Assaí que a partir desse ano conta com o Pe. Wagner Zacarias como novo Pároco responsável pela Paróquia São José e pelo Complexo Santa Paula.
Pe. Wagner é natural de Assaí e ingressou na vida religiosa desde cedo, trabalhando como catequista e coordenando grupos de jovens foi se envolvendo e participando cada vez mais das atividades da igreja. Aos 16 anos em conversa com Irmão Franco acabou descobrindo sua vocação religiosa, porém só entrou para o seminário aos 18 anos, por conta da família que não o apoiava em sua vocação.
Aos 17 anos ingressou na Universidade Estadual de Londrina cursando pedagogia, até que atingiu a maioridade e acabou transferindo seus estudos para Campo Mourão e passou a morar no seminário de Peabiru.
Noviciado em 1995 em Itapevi SP. Fez os primeiros votos de castidade, pobreza e obediência no ano seguinte retomando os estudos de teologia na faculdade em São Paulo. Em janeiro de 1999 fez a profissão perpétua dos votos e teve sua experiência apostólica internacional na Itália. Em janeiro de 2000 em Assaí foi ordenado Padre e em sua primeira destinação foi nomeado formador e vice-reitor no Seminário de Peabiru exercendo a função por dois anos. Em 2002 passou a ser diretor pedagógico em Jandira na grande São Paulo até que em 2005 foi nomeado superior local dos padres da região. Em 2011 passou a ser Pároco em Peabiru até dezembro do ano passado sendo transferido para Assaí, cuja posse será no domingo (10).
Pe. Wagner terá funções técnicas de Pároco, tendo responsabilidade sob a Paróquia São José que é formada pelas capelas da zona rural e urbana de Assaí, sendo também superior local e presidente do Instituto Santa Paula que em parceria com a prefeitura municipal atende as escolas Oasis Santa Paula, Rotary Clube e Criança Feliz formando assim, o Complexo Sagrada Família. Tendo ainda o padre Paulo para auxiliar, seu co-irmão, que exercerá a função de vigário paroquial, educador e facilitador das relações humanas.
O Complexo Sagrada Família tem como principal objetivo atender crianças e jovens carentes com um sistema pedagógico humanizado na tentativa de levar mais dignidade e torná-las cidadãs responsáveis.
Levantada a questão da criminalidade crescente entre os jovens, o Pe. disse que a idéia é somar força com as secretarias de segurança, educação, assistência social e cultura em um trabalho para propiciar educação o que lançaria bases para criar uma convivência mais tranqüila. Frisou que resultados só poderão ser sentido de médio a longo prazo mas o início deve ser imediato e lembrou que toda a cidade é responsável pelos cuidados e bem comum.
Com grandes expectativas somadas a grandes desafios, Pe. Wagner diz que atuar na cidade em que nasceu não é tão simples e que não esta em Assaí só para uma missão específica, mas também com o desejo de fazer comunhão e pregar a fraternidade.
Por Marcia Oura

Nas missas do último final de semana do ano de 2012 (dias 29 e 30) foi anunciada a transferência dos padres Fiorenzo e Massimo da Paróquia São José de Assaí.
A notícia foi oficialmente transmitida pelo próprio padre Fiorenzo, que até o último dia 31 exerceu a função de superior local e vigário paroquial. Em sua fala, PE. Fiore deixou evidenciado que as decisões ocorreram devido às necessidades espirituais e pastorais do povo de Deus nas comunidades atendidas pela Congregação da Sagrada Família. O pároco da comunidade católica de Assai, PE. Massimo Crotta, foi designado como vigário na Paróquia Sagrada Família de Montes Claros, no estado de Minas Gerais e o PE. Fiorenzo Longhi, destinado como pároco da comunidade paroquial São João Batista de Peabiru, Paraná.
A comunidade de Assaí passa a ser assistida pelo PE. Wagner Zacarias Rufino, na condição de superior local, pároco e presidente do Instituto Santa Paula (ISP), e pelo PE Paulo Cesar Nogueira, como diretor do ISP e vigário paroquial.
Conhecendo os novos Padres:
Pe. Wagner Zacarias Rufino
Nascido em Assaí, aos 26 de julho de 1971. Professou os votos religiosos na Congregação da Sagrada Família em 23 de janeiro de 1996. Graduado em Teologia pelo Instituto Teológico Pio XI, de São Paulo. Graduado em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC e Especialista em Educação na área de Direito Educacional pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais. Ordenou-se em 30 de janeiro de 2000.
Atuou como Diretor da Escola Sagrada Família em Jandira-SP e vigário paroquial na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, também de Jandira, SP.
Esteve à frente da Paróquia São João Batista desde 30 de janeiro de 2011 até dia 30 de dezembro de 2012, quando foi designado para a Paróquia São José de Assaí.
Pe. Paulo Cesar Nogueira
Nascido em Campina da Lagoa aos 06 de janeiro de 1982. Professou os votos religiosos na Congregação da Sagrada Família em 22 de janeiro de 2006. Ordenou-se em 18 de dezembro de 2010.
Graduado em Filosofia e Teologia e atualmente estudante de Pedagogia. Exerceu a função de formador no Seminário Menor Sagrada Família e Vigário paroquial da paróquia São João Batista de Peabiru até o dia 30 de Dezembro de 2012.
(As missas de despedida dos padres e posse dos novos ainda não foram marcadas).
Fonte: (Pascom e Assaionline)

Às vésperas do Natal o Provopar de Assaí e a Paróquia São José realizam a entrega de cestas básicas e frango para centenas de famílias carentes de Assaí e do Distrito do Pau d’Alho do Sul.
A entrega foi coordenada pela presidente do Provopar Neusa Maria Varella Bomtempo e o Pe Fiorenzo Longhi.
Participaram da distribuição a Secretária de Assistência Social Olga Tanno e funcionários, a Presidente da Pastoral da Criança Eliza Onu.
A Presidente do Provopar Neusa Bomtempo entregou a cesta para cada família desejando a todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
A entrega aconteceu no salão Frei Epifânio desde as 8:30h. E a caravana do Provopar seguiu para a Pau D’Alho onde também realizarão as entregas de cestas, e com uma surpresa, o Papai Noel entregando presentes para as crianças do distrito.
Fonte: Prefeitura de Assaí

A visita canônica é um tempo de graça para uma comunidade religiosa. Tal experiência foi vivida pelos religiosos da Congregação da Sagrada Família que estão em Assaí e partilhada com a comunidade paroquial entre os dias 7 a 10 de dezembro. Momento este, que se torna mais rico pela partilha das experiências, pelo convívio fraterno e pelo testemunho da Fé.
Iniciada no dia 7 com a chegada do Superior Geral, Pe. Michelangelo Moioli, e do Superior Regional, Pe. Roberto Maver, a visita teve como característica o encontro com os religiosos, com os lideres de pastorais, visita ao complexo escolar Sagrada Família, momentos celebrativos e de confraternização.
Na missa conclusiva, celebrada na Igreja Matriz no dia 9, Pe. Fiorenzo destacou a importância da visita canônica como uma ocasião para avaliação e crescimento espiritual e o Pe. Michelangelo, direcionando-se ao povo, exortou a vivência de um tempo de preparação, para que assim como os pastores que souberam reconhecer a estrela do Natal, também nós saibamos, e através dela encontremos o Deus Menino.
Após estes poucos dias, mas intensos na perspectiva pastoral, os superiores se despediram de Assaí rumo à cidade de Maringá, onde juntamente com seus religiosos, realizaram um retiro espiritual e a Assembléia Regional.
Dois fatos importantes a serem considerados nesta visita canônica é a Ordenação sacerdotal do Diácono Rogério Nabarrete, no dia 15 de Dezembro, na paróquia São João Batista de Peabiru, a quem dirigimos as nossas orações e votos de felicidades em seu ministério sacerdotal. E o segundo, é a abertura do ano Jubilar em comemoração aos 150 anos da Congregação da Sagrada Família.

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PASCOM

CIDADE DO VATICANO,sexta-feira, 5 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - O Santo Padre Bento XVI concederá a indulgência plenária aos fiéis durante o Ano da Fé, a qual é válida a partir da data de abertura (11 de outubro de 2012) até a data de encerramento (24 de novembro de 2013), conforme consta em decreto tornado público hoje, com a assinatura do cardeal Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor, e do bispo Krzysztof Nykiel, regente da Penitenciaria Apostólica. Apresentamos a notícia divulgada hoje pelo Serviço de Informação do Vaticano.
"No dia do cinquentenário da abertura solene do concílio Vaticano II”, lê-se no decreto, “o Sumo Pontífice Bento XVI estabeleceu o início de um ano especialmente dedicado à profissão da verdadeira fé e à sua correta interpretação, através da leitura, ou melhor, da meditação piedosa dos Atos do Concílio e dos artigos do Catecismo da Igreja Católica".
"Uma vez que se trata principalmente de desenvolver a santidade de vida no mais alto grau possível nesta terra, e de conquistar assim o mais alto grau de pureza da alma, será de muita valia o grande dom das indulgências, que a Igreja, em virtude do poder conferido a ela por Cristo, oferece a todos aqueles que, com as disposições necessárias, satisfazem os requisitos especiais para alcançá-las".
"Ao longo de todo o Ano da Fé, anunciado para começar em 11 de outubro de 2012 e durar até findo o dia 24 de novembro de 2013, poderão ganhar a indulgência plenária da pena temporal pelos próprios pecados, concedida pela misericórdia de Deus, aplicável em sufrágio às almas dos fiéis defuntos, todos os fiéis verdadeiramente arrependidos, devidamente confessados, em comunhão sacramental, que rezarem pelas intenções do Sumo Pontífice:
a) Sempre que participarem de pelo menos três momentos de pregação durante as Santas Missões, ou de pelo menos três palestras sobre os atos do concílio Vaticano II e sobre os artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou local adequado;
b) Sempre que visitarem, na forma de peregrinação, qualquer basílica papal, uma catacumba cristã, uma catedral, um lugar sagrado designado pelo ordinário local para o Ano da Fé (por exemplo, entre as basílicas menores e os santuários dedicados à Santíssima Virgem Maria, aos santos apóstolos e aos santos padroeiros) e ali participarem de qualquer função sagrada ou, pelo menos, dedicarem um tempo adequado de recolhimento para orar e meditar piedosamente, terminando com a oração do pai-nosso, o credo em qualquer forma legítima, as invocações à Virgem Maria e, conforme o caso, aos santos apóstolos ou padroeiros;
c) Sempre que, nos dias determinados pelo ordinário local para o Ano da Fé (por exemplo, nas solenidades do Senhor, da Santíssima Virgem Maria, nas festas dos santos apóstolos e padroeiros, na Cátedra de São Pedro), assistirem, em qualquer lugar sagrado, a uma celebração solene da eucaristia ou à liturgia das horas, acrescentando a profissão de fé em qualquer forma legítima;
d) um dia, livremente escolhido, durante o Ano da Fé, para a visita piedosa do batistério ou de outro local em que tenham recebido o sacramento do Batismo, desde que renovem as suas promessas batismais em qualquer fórmula legítima.
Os bispos diocesanos ou eparquiais, e aqueles que no direito são equiparados a eles, no dia mais apropriado deste tempo, em ocasião da celebração principal (por exemplo, 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei, com a qual será encerrado o Ano da Fé), poderão conceder a bênção papal com a indulgência plenária, que pode ser obtida por todos os fiéis que devotamente a receberem.
O decreto termina recordando que todos os fiéis que, "devido a razões de doença ou por causa de graves motivos", não puderem sair de casa, poderão ganhar a indulgência plenária "se, unidos em espírito e em pensamento com os fiéis presentes, particularmente nos momentos em que as palavras do Sumo Pontífice ou dos bispos diocesanos forem transmitidas pela televisão ou pelo rádio, recitarem o pai-nosso em sua casa ou no local onde se acharem devido aos motivos de força maior que ali os retêm, bem como ainda recitarem a profissão de fé em qualquer forma legítima e as outras orações conformes com os objetivos do Ano da Fé, fazendo oferecimento dos seus sofrimentos e das dificuldades da própria vida.
(Fonte:VIS/ Trad. ZENIT)

A Paróquia São José de Assaí tem a alegria de convidar toda a comunidade assaiense para a Solene Celebração Eucarística onde será evocado sobre os candidatos a prefeito, vereadores e sobre os eleitores o Dom do Espírito Santo, para que assim possamos viver o processo político com dignidade, coerência e com a certeza de promover uma sociedade mais justa e fraterna.
A cerimônia religiosa realizar-se-á no dia 6 de outubro de 2012, às 19:30hrs, na Igreja Matriz São José, localizada na Av. Rio de Janeiro, s/nº, Centro, Assaí-Pr.

Formação da equipe de coordenação e dois encontros marcados para o ano de 2013 foram alguns dos resultados concretos do Encontro Regional da Pastoral da Comunicação (Pascom) realizado neste final de semana em Guarapuava.
O encontro que iniciou na noite da sexta-feira teve seu encerramento no horário do almoço de sábado (25). No primeiro dia os participantes partilharam o que é realizado em termos de comunicação nas suas dioceses, especialmente o trabalho das Pascom.
Para Dom Antônio Wagner da Silva, Bispo da Diocese de Guarapuava e referencial para a Pascom, a comunicação da Igreja do Paraná é muito forte. “Percebemos nessa caminhada que somos riquíssimos em comunicação. Se olharmos individualmente as dioceses e paróquias vamos perceber que temos uma riqueza imensa. Se juntarmos essas forças, essa riqueza toda, tornaremos a comunicação algo não só dessa ou daquela diocese, mas do nosso regional”.
Dom João Bosco Barbosa de Sousa, Bispo da Diocese de União da Vitória e Presidente do Regional Sul II da CNBB e padre Mário Spaki, secretário executivo, explicaram aos participantes o que é e como funciona o regional. “O regional é formado por 18 dioceses do Estado mais a Eparquia de São João Batista, dos Ucranianos”, informou padre Mário. Já Dom João Bosco esclareceu que o regional não é uma instância de comando das dioceses. “É uma instância de animação”, afirmou.
No sábado a programação iniciou com a Santa Missa presidida por Dom João Bosco, Dom Wagner e concelebrada por sacerdotes presentes no encontro.
O que é a Pascom e como organizá-la foram temas debatidos em grupos e em seguida expostos e discutidos numa plenária. A discussão foi aprofundada sob a mediação do jornalista Elson Faxina, coordenador regional, e dela surgiram ações concretas para serem efetivadas ainda nesse ano de 2012.
Ficou decidido que o trabalho de cobertura jornalística da Assembléia do Povo de Deus, no final do mês de setembro em Curitiba, será feita por uma equipe da Pascom Regional e terá seu conteúdo, textos, entrevistas, fotos e áudios disponibilizados aos meios de comunicação do Estado interessados na veiculação. Este mesmo trabalho deverá também acontecer na Assembléia Geral da CNBB no próximo ano em Aparecida SP.
Também para 2013 foram previstos dois encontros, um deles deverá acontecer em Maringá, no primeiro semestre, e terá como foco a espiritualidade do comunicador. Já o segundo, que deverá ser na Diocese de Jacarézinho, será de formação, abordando aspectos técnicos e práticos da área de comunicação.
Além de Élson Faxina, na coordenação, a equipe de trabalho da Pascom do Regional Sul II terá a participação de Reini Dantas Leal, da Arquidiocese de Curitiba, Fabiana Ferreira (Maringá), padre Claudinei Souza da Silva (Londrina), Rosangela Martinski (Jacarezinho), Dgerson Sales, da Arquidiocese de Cascavel, e Jorge Teles (Diocese de Guarapuava)
“Temos uma linha de projetos concretos entre eles esse serviço que iremos prestar junto aos grandes eventos como as assembleias da CNBB e do Povo de Deus, divulgando as noticias para todo o Paraná”, disse Faxina. Segundo o coordenador essa equipe de trabalho será capacitada na área de comunicação para poder capacitar as demais pastorais. “Pascom também é capacitar os outros para fazer comunicação”, afirmou.
Participaram do encontro as Arquidioceses de Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel e as Dioceses de São José dos Pinhais, União da Vitória, Cornélio Procópio, Apucarana, Jacarézinho, Foz do Iguaçu, Palmas/Francisco Beltrão, Paranavaí e Guarapuava.

Da Diocese de Cornélio Procópio estiveram presentes no encontro o Pe. Élcio José (assessor diocesano da Pascom), Herik Brevilheri (Coordenador diocesano da Pascom) e Marcos Momesso (integrante da equipe diocesana da Pascom).

 

Muitos Fiéis Católicos se reuniram nestes Sábado dia 28 de Julho, na Igreja Matriz São José, para celebrar a Missa de Cura e Libertação e em Ação de Graças a todos os Agricultores da nossa Comunidade, a Missa foi Celebrado pelo Pároco Padre Massimo Crota e o Padre Fiorenzo.
O Padre Massimo falou em sua Homilia, da importância das pessoas que com seu trabalho incansavelmente, conseguem suprir as necessidades de cada um de nós, e disse também que todos esses agricultores merecem todo o nosso respeito e a nossa admiração.
Durante a Missa houve também o testemunho da Sr. Paulo Martins, que com muita fé e devoção agradeceu a Deus por ter se recuperado de uma Cirurgia complicada, também disse que já foi agricultor e  parabenizou a todos os agricultores.
Ao final da Santa Missa, a Débora fez uma homenagem, lendo uma mensagem em nome da Cocamar para os todos os agricultores, e também a todos os que não puderam estar presente.

Nazaré - Assaionline

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