Nós da Pastoral da Educação da diocese de Cornélio Procópio, vimos por meio deste expressar nossa solidariedade aos professores e demais servidores estaduais em suas reivindicações para manter seus direitos e conquistas ao longo dos anos. Como diz a canção de Arnaldo Antunes: a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. A Igreja, perpetuadora da mensagem de Cristo, proclama por todos os tempos a única verdade expressa por nosso Divino Salvador: vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10). Garantir os direitos básicos é dever. Lemos no Catecismo da Igreja Católica, nº 2435, que “a greve é moralmente legítima quando se apresenta como um recurso inevitável, e mesmo necessário, em vista de um benefício proporcionado. Torna-se moralmente inaceitável quando é acompanhada de violências ou ainda quando se lhe atribuem objetivos não diretamente ligados às condições de trabalho ou contrários ao bem comum”. Também estamos na luta. A caminho da edificação do Reino de Deus. Reino de justiça e amor, Reino de respeito, Reino de liberdade e fraternidade. Estamos na luta e a caminho da dignidade integral do ser humano, que não busca só satisfazer-se, mas almeja uma mensagem de salvação e plenitude, que só encontra na pessoa de Jesus Cristo (GS 22).
Cornélio Procópio, 16 de fevereiro de 2015. Pe. Wagner Zacarias Rufino Diac. Rafael Direito Teixeira