Foi divulgada nessa terça-feira (3), a Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial do Enfermo, que se celebrará no dia 11 de fevereiro próximo, data em que a Igreja celebra em seu calendário litúrgico Nossa Senhora de Lourdes.
O documento tem como tema "Levanta-te e vai; a tua fé te salvou!", extraído do Evangelho segundo São Lucas (17, 19).
Os doentes e os que sofrem encontrem na fé "uma âncora segura": é o encorajamento do Santo Padre que em sua Mensagem para o Dia Mundial do Enfermo ressalta que "quem crê jamais está sozinho".
O papa dirige-se com palavras de particular proximidade aos doentes e aos sacerdotes, que dão assistência espiritual nos hospitais, chamados a se sentirem "verdadeiros ministros dos enfermos". E reitera que, a exemplo de Cristo, os fiéis são chamados a acolher toda vida humana", e a curvar-se "sobre os sofrimentos materiais e espirituais do homem para curá-los".
Em seguida, se detém sobre os "Sacramentos de cura", ou seja, da Penitência e da Reconciliação e sobre o Sacramento dos Enfermos, que alcançam seu natural cumprimento na Comunhão Eucarística. Sacramentos que iluminam "o binômio entre saúde física e renovação das dilacerações da alma".
Quem na doença "invoca o Senhor”, escreve o papa, está "certo de que o Seu amor jamais o abandona" e de que também jamais falta "o amor da Igreja". No Sacramento da Penitência, na "medicina da confissão”, observa, "a experiência do pecado não degenera em desespero, mas encontra o amor que perdoa e transforma".
Por isso, o momento do sofrimento ao invés de ser motivo de desespero, pode "transformar-se em um tempo de graça para voltar-se para si mesmo, repensar a própria vida e nos próprios erros, como o filho pródigo”.
Depois, faz votos de que seja valorizado o Sacramento da Unção dos Enfermos, que não deve ser considerado "quase um sacramento menor em relação aos outros". Pelo contrário, reitera o Pontífice, este Sacramento "merece hoje uma maior consideração, quer na reflexão teológica, quer na ação pastoral para com os doentes".
Por fim, a Mensagem evidencia a importância da Eucaristia. Recebida no momento da doença, constata, "contribui de modo singular para realizar tal transformação" associando o enfermo à oferta que Jesus "fez de si mesmo ao Pai para a salvação de todos".
Daí, a exortação a toda a comunidade eclesial e, em particular, às paróquias, a fim de que estejam atentas em assegurar aos doentes e anciãos a possibilidade de receberem com frequência a Comunhão Eucarística.
Fonte A12.com