A Palavra do Pastor - Ecos das novas diretrizes
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A Palavra do Pastor - Ecos das novas diretrizes

“Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E a cada dia o Senhor acrescentava à comunidade outras pessoas que iam aceitando a salvação”. (At. 2, 47).
Novas Diretrizes iluminam a ação evangelizadora diocesana, cabendo a nós acolhê-las e dar a nossa contribuição para que elas ecoem e produzam os seus frutos em nossas comunidades.
Uma certeza na fé todos nos temos. A certeza que a Igreja é a herdeira da Boa Nova do Reino. Jesus não deu aos homens uma instituição acabada e completa. Como a criação, também a redenção da humanidade é associada à obra de Jesus e é convidada a dar o próprio contributo. O Reino, sendo uma realidade dinâmica, que só alcançará a plenitude no fim dos tempos, quando Cristo será tudo em todos, mais do que uma presença é um ideal a questionar perenemente a história, algo já presente, é verdade, mas não consumado, inaugurado mas sempre em tensão rumo a plenitude.
No aceitar o desafio desse Reino presente e futuro e no buscá-lo surgiu uma Igreja que Jesus nos deixou. Constituída pelos discípulos e discípulas que permaneceram após a paixão, ela nasceu do mistério pascal e recebeu a força e o alento do Espírito Santo, o santificador, a luz e a força para os que creem em Cristo ressuscitado.
A Igreja tem sua origem em Jerusalém, onde o grupo de pessoas que propuseram seguir Jesus e foram sensíveis ao toque da graça. Assim os primeiros viveram com entusiasmo os princípios da comunhão e participação. “Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e possuíam em comum; vendiam suas propriedades e os seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um.”(At. 2, 44).
A Igreja encontra a sua razão de ser no serviço ao Reino que ela anuncia, representa e encarna. Sua missão está de tal modo ligada ao Reino que, quando este irromper em toda a sua plenitude, ela terá cumprida a sua missão e deixará de existir. É como o grão de trigo que, caído na terra, morre para surgir a vida.
No eixo central da missão da Igreja está a idéia “Igreja povo de Deus, peregrino, aberto à aventura histórica dos homens e mulheres. Temos compreensão como povo de Deus colocado no meio dos povos, como sinal e fermento da libertação realizada em Cristo frente aos desafios colocados à ação evangelizadora, faz surgir uma série de elementos eclesiológicos elaborados e assumidos pelas novas Diretrizes da ação evangelizadora da Igreja que está no Brasi, tais como: opção preferencial pelos pobres, comunidade eclesiais de base, maior valorização dos ministérios nas comunidades, setorização das comunidades paroquiais.
Comunidade e fraternidade são as características fundamentais desta nova maneira de ser Igreja que vem agora solicitar às Dioceses e paróquias o assumir as cinco urgências indicadas pela CNBB: Igreja em estado permanente de missão; Igreja- casa de iniciação de vida cristã; Igreja- lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja- comunidades de comunidades; Igreja a serviço da vida plena para todos. Nos diz as diretrizes; “ Como parte de um único passo, as urgências necessitam ser assumidas em seu conjunto, não cabendo, durante os planejamentos locais, a escolha de uma ou outra. Todas são igualmente urgências. Optar por algumas e prostergar outras significa afetar o conjunto”. É o que nos afirma o Secretário Geral da CNBB- Dom Leonardo Ulrich Steiner na sua apresentação do documento 94 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Dom Getúlio Teixeira Guimarães - SVD

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